10 – Jeff Jarrett
Não há grande indício de que a relação entre Jeff Jarrett e a WWE/Vince estivesse propriamente azeda. Quase que só dá para assumir. Até mesmo rumores que foram surgindo em relação à sua situação contratual na altura da sua saída foram desmentidos pelo próprio. O único que dá a entender que ele não queria voltar à WWE foi porque assim que saía de uma companhia, em vez de voltar… Dava-se ao trabalho de criar outra!
Talvez por aí se pudesse considerar que Jarrett é que nunca mais seria bem-vindo na WWE devido ao seu antigo estatuto como concorrente. Mas caramba, até o Eric Bischoff foi lá parar! Haveria chance para Jarrett? Teve duas passagens pela WWE na década de 90, ambas as saídas para a WCW, onde teve mais sucesso como main eventer, especialmente na sua segunda passagem, em 1999, quando chegou a World Heavyweight Champion. Aguentou com a companhia até ao seu fim e calhou ter sido o único despedido por Vince McMahon, em TV, quando este adquiriu a companhia.
Oh diacho, aqui realmente dá a entender que havia coisa entre eles. Mais ainda quando Jarrett viria a trabalhar para criar a alternativa e, juntamente com o seu pai, fundou a TNA em 2002, um ano após a queda da WCW e seu consequente abandono. Lá manteve o seu estatuto de topo até as relações azedarem por lá mesmo e ele ausentar-se, já sem controlo sobre a companhia. Podia voltar. Mas não, o sacana cria outra! Criou a Global Force Wrestling e acabou por recuperar relações com a TNA, fundir as duas companhias, integrar o TNA Hall of Fame, mudar o nome da companhia para GFW por um muito breve período de tempo e… Voltar a sair – e a companhia ficando finalmente a chamar-se Impact Wrestling, como ainda se mantém.
Olhando para esse trajecto, seria de esperar que ele simplesmente se limitasse a criar mais uma companhia. Havia de ser jeitoso, já há pouca coisa agora, ainda mais uma. Mas na altura se calhar até podia. Até vir a enorme surpresa de que seria introduzido no WWE Hall of Fame em 2018! Integrou também a companhia como produtor e surpreendeu ainda mais ao aparecer, como entrada surpresa na Royal Rumble de 2019. Não lhe acharam a maior das graças? Temos pena. Eu markei e repetia a catchphrase dele, que deve ser a mais longa que qualquer Superstar já teve. O angle da Rumble prolongou-se até ao Raw seguinte mas por aí ficou, mas Jarrett mantém um óptimo emprego na equipa criativa da WWE até agora. Até se diz que o posto que foi para Eric Bischoff – e que já daí voou – seria inicialmente para ele. Para verem. A WCW vai mesmo voltar e é por todos os lados!
4 Comentários
Com a feiura do Universal Championship poderia fazer um Top de belts/titles mais feios e/ou bonitos
Sugestao
Podias fazer um top 10 “superstars que a wwe poderia contratar para contrariar o favoritismo da AEW” ?
Não está aqui a Chyna? Txiiii
o que seria um “no show”?