5 – Randy Orton vs The Fiend, Wrestlemania 37
E aqui está ele novamente. Nunca existirão provas contra a criatividade fora-da-caixa de Bray Wyatt, mas isso trazia as suas consequências. Nem sempre é fácil traduzi-las para um ringue, por muito inconvencional que seja o método.
A feud entre este Wyatt e Randy Orton, com muita Alexa Bliss à mistura foi, no mínimo… Interessante. Com combates intergénero que viam Alexa a executar pins muito sugestivos sobre o Viper, a capacidade da menina maléfica em controlar objectos com a mente para assustor o mesmo Viper, e esse Sr. Viper a fechar uma emissão televisiva com a sugestão de que acabava de pegar fogo à supracitada doida bonita.
O culminar na Wrestlemania tinha que ser tudo menos regular. O “Greatest Wrestling Match” que o próprio Orton promovera um ano antes ficaria de fora. Se alguém sugeriu, na reunião criativa, que fosse um Hell in a Cell de luz reduzida no qual se tenta pulverizar a cabeça de um gajo à martelada, esse terá sido rapidamente silenciado e enfiado num saco.
Saquem de uma ideia boa, como uma interferência de Alexa Bliss. Claro, tudo bem. Mas como? Da forma mais maluca e sobrenatural que lhes podia ocorrer. Funcionando como uma espécie de aparição, tinha que causar uma distracção porque essas resultam sempre. Perguntem aos zombies do Lumberjack. Então ela surge… Aparentemente a transpirar espiche. Já devo ter dito exactamente isso aqui. Mas é o que continua a parecer.
E foi essa imagem bizarra e inexplicável, sem seguimento, que desencadeou o final do combate. O Rollins que tire notas. Afinal tanta coisa, só lhe faltava sacar de uma espingarda para abater o animal a tiro e afinal… Um RKO desprevenido resolve o assunto em cinco minutos.
2 Comentários
Muito bom
cronista old school…de outras paragens
#respect
wyatt…pois é, marks….não deixou saudades como wrestrler