10 Gimmicks iniciais de grandes estrelas – Top Ten #449

7 – Raven

Claro que aqui falamos do seu estatuto lendário não tendo assim tanto em conta o seu percurso na WWE, onde não foi assim tão devidamente aproveitado. 27 Hardcore Championships, vá, até é um número engraçado. A lenda de Raven é reconhecida fora, e já conta três títulos Mundiais – dois da ECW e um da NWA, na TNA – e já é um Impact Hall of Famer. Alguns sítios que podem realmente reconhecer o seu impacto, que nós sabemos que é imenso.

Conhecemos com aquela imagem cínica, niilista e depressiva, bem à moda do grunge, que citava o poema de Edgar Allan Poe de onde tirara o nome. Um tipo violento e criativo nessa sua violência. Tão associado a essa imagem que os seus primeiros passos em grandes companhias são irreconhecíveis. A começar pelo Scotty Flamingo na WCW. Um surfista. E com esse nome. Já nem seria preciso acrescentar alguma coisa. Até nem foi um percurso assim tão mau, esteve lá um ano, foi Light Heavyweight Champion e fez parte de uma equipa com DDP e outro tipo que não vou identificar, porque será relevante daqui a pouco. É, mais para a frente revelo-o. Mas parecia ter chamado a atenção da WWE, que tinha grandes planos para ele. Enormes planos.

Esses grandes planos tinham o nome Johnny Polo. O menino mimado, filho de pais ricos, que se comportava como um aristocrata, completo com o taco do dito desporto que é o pólo – funcionava como a raquete de Jim Cornette. Era um manager barulhento e flamejante. Tudo aquilo que será surreal de associar ao Raven. Imaginem lá aquele conto de quererem remodelar o Adam Cole como um manager do Keith Lee completamente diferente. Pronto, já meio que o tinham feito aqui com o rapaz, só que foi antes de ele poder realmente revelar o que sabia fazer. Foi fazê-lo fora após mais um aninho de Johnny Polo. Foi na ECW, após um interessante angle em que tinha uma crise de identidade em que misturava as suas personagens anteriores, caiu na escuridão e… Quoth the Raven Nevermore.