10 Grandes estrelas vindas de Tag Teams – Top Ten #319

8 – JBL

Ele até pode ter tido um início assim meio fosco como um rip-off de Stan Hansen, mas não deu muito nas vistas e quase ninguém se lembra disso. Até mesmo no mundo do wrestling de tag team, teve um falso início com os New Blackjacks que dividia com Barry Windham, aqui a fazer de primos. Claro que a verdadeira equipa que o tornaria notável chegaria em 1998.

Juntamente com Faarooq, formou os Acolytes. Gimmicks que em nada conseguiríamos associar ao JBL magnata Texano que conhecemos, não tivessemos já uma forte referência: eram uma equipa muito dark seguidora de um culto. E claro que a coisa só viria a piorar quando se juntassem ao grupinho Satânico de Undertaker, os Ministry of Darkness, como os capangas que já se denominavam Acolytes Protection Agency, hoje sempre abreviado para APA.

Ganharam popularidade suficiente para terem uma Face Turn e abrandarem as suas gimmicks para apenas uns tipos brigueiros, divertidos, que adoravam jogar uma cartada. Três reinados como Tag Team Champions e uma das mais memoráveis equipas da Attitude Era, mesmo que tenha que ser enumerada depois “daquelas” por razões que se compreendem.

Levou uns anitos até Vince achar graça às novas aventuras de JBL como accionista e ver que, da sua vida pessoal, até dava para extrair uma personagem engraçada. Os símbolos de culto já lá iam há muito, mas podia trocar-se as cartadas e uma indumentária mais de tasqueiro por um fato, um chapéu e uma limusina. Dava para manter a charutada, encaixava nas duas personas. E num instante se tornava WWE Champion para um reinado longo e histórico, a estabelecê-lo como o JBL que conhecemos bem hoje e a quem associamos de imediato.

O outro gajo antigo era o Bradshaw, o recente Hall of Famer era John “Bradshaw” Layfield, mais facilmente abreviado para JBL. Curiosamente o seu antigo parceiro teve o percurso inverso. Ron Simmons teve uma tremenda carreira a solo na NWA e na WCW, fazendo história ao tornar-se o primeiro Campeão Mundial Afro-Americano, tudo isso já antes de chegar à WWE como Faarooq, onde seria o líder da grande Nation of Domination, que lançou a carreira de The Rock.

Então depois, para assentar, mais ao fim, lá decidiu ter algum sucesso como lutador de tag team. A não ser que queiram considerar o seu verdadeiro fecho de carreira como o homem das reacções de backstage que conseguia ficar mais over com uma palavra do que muitos com mil delas e o dobro das manobras flashy… DAMN!