6 – Crimson
Nem todo o ranking ia ser da WWE. Quase todo, porque são os mais propícios a isso, mas não todo. Há sempre um caso flagrante ou outro e este vamos buscá-lo à TNA. Crimson, lutador que ao estar invicto por tanto tempo e com o estilo em ringue e postura que lá o faziam adoptar, não mantinha muita subtileza em relação ao tratamento que lhe atribuíram: o push à Goldberg.
Mas não com a mesma força, nunca daria. O seu início, algo esquecido, não podia ter menos a ver: apresentou-se como um irmão mais novo de Amazing Red, até largar muito rapidamente esse angle e adoptar o nome Crimson para intimidar, meter-se em alhadas com os Immortal e, nesse processo, nunca perder um combate. Vendido como babyface, a sua streak foi reconhecida e seria fácil de assumir que venceria as Bound for Glory Series para desafiar pelo World Heavyweight Championship, já que derrotava toda a gente, mas Samoa Joe retirou-o da competição com um ataque exterior e montou essa feud, com outros planos para o título principal. Continuou sem perder até desencantar uma equipa com Matt Morgan, com quem venceria os títulos, perderia e teria uma Heel Turn para rivalizar a seguir. De sublinhar que se mantinha invicto, mesmo que já com menos gás. Chega ao Slammiversary – o décimo aniversário – e lá abre um desafio a quem lhe quisesse tentar romper a streak. Havia um certo cowboy de baixa e de quem aguardavam o regresso e confirmou-se: James Storm regressa e dá cabo do gajo em dois minutos. Acaba-se a streak… E acaba-se mesmo, porque não voltaria a vencer mais até desaparecer de TV.
Que conste que este escriba, pessoalmente, nunca foi fã de Crimson e até recordei esse seu reinado com Matt Morgan e consequente feud com um frustrado bocejo. Mas o próprio Crimson lá toma uma iniciativa de ganhar respeito e ele próprio considera-se verde e pede para ser enviado para o território de desenvolvimento para treinar mais. O desejo é-lhe concedido, tem algum sucesso na OVW mas não para regressar. O regresso muito breve ao Impact seria como Anthony Mayweather, numa curta tag team chamada Veterans of War, com Wilcox – que era Jax Dane, seu actual rival na NWA, onde prosseguiu a tag team aí de longa data. É na companhia antiga, hoje sob tutela de Billy Corgan, que se vai mantendo quente e é um lutador credível, de elevado prestígio, já melhorado em ringue e com ouro. Mas aquela pica toda na TNA esmoreceu muito rapidamente e, nesse caso, já muito espectador conseguia ver-lhe o prazo de validade a léguas…
3 Comentários
Kofi, Big E, Balor, Del Rio, Ezekiel Jackson, Nexux, Sanity e por ai vai a lista é enorme e a cada ano se renova
Rusev , wade Barrett , nakamura, balor …
Lembro que anos atrás havia um user nesse site com o nome de Ryback Rules, ele era um fanboy do Ryback e Hater do Daniel Bryan, era uma figura, as vezes era engraça outras vezes fazias vários comentários de mau gosto.