4 – Lex Luger
Ah sim, já agora, falou-se aqui no senhor na entrada anterior. Afinal se era um push enorme rivalizar com ele, é porque ele era um “big deal.” Era o maior, mesmo. Durante uns meses, Lex Luger foi o Face de topo da WWE, por entre aqueles desesperados anos de procura de um novo Face representante, ignorando novos moldes e procurando um novo Hulk Hogan – imediatamente antes de Luger, essa nova aposta até foi… o próprio Hogan novamente.
Mas apesar do push descomunal e de o tornarem “o” tipo, não é lá na WWE que tem grande legado. Na WCW, ou na sua antiga encarnação nas Jim Crockett Promotions? Aí sim foi World Heavyweight Champion por duas vezes. Na WWE? Andava sempre lá a cheirar, qualquer um a assistir estaria convencido de que o faria, mas nunca conseguia. E acabou por só estar lá dois anos. E foi tudo a partir de um improviso. O seu plano inicial era como o “Narcissist,” um Heel convencido que tinha que posar e entrar rodeado de espelhos para realmente apreciar devidamente o seu próprio físico. Se calhar tinha mais potencial e melhores oportunidades se tivesse seguido por aí por mais um tempo. Mas naquele infame “Body Slam Challenge” a Yokozuna, teve que ser trazido de emergência, com uma fantástica entrada de helicóptero, não há dúvidas disso, para amanhar um slam e conquistar o público e uma nova gimmick patriota. Que entre o “Lex Express” pelo país fora, as vinhetas de “Who is Lex Luger?” no Raw, o “America, love it or leave it” e os combates bizarros em que celebrava vitórias por desqualificação como se tivesse vencido o título, celebrava em ringue com o Pai Natal e co-vencia Royal Rumbles.
Pois, mas nem foi só por essas decisões estranhas que Luger não resultou como principal babyface. É que ele estava over, até certo ponto. Não o suficiente para estar onde estava. E o desespero em dar-lhe um push a toda a força era demasiado visível, mesmo numa era mais protegida de fãs “espertos,” e procuravam e procuravam, quando o público já tinha bem definido que o seu Face de topo era Bret Hart. Foi caindo para o midcard e para a divisão tag team, até voltar à WCW, assinando sem dizer e fazendo uma à Rick Rude de aparecer nos dois programas quase ao mesmo tempo. O que conquistou na WWE? Uma Rumble que não venceu sozinho – teve que a partilhar com Bret Hart – e um Slammy para “Mais Patriota.” Apesar de tudo, foi grande por uns momentos e o seu legado além da WWE é bem maior e é nome de valor, mesmo com imensas polémicas associadas a ele – como a morte de Miss Elizabeth. Trabalha na WWE no departamento da saúde – com conselheiro/exemplo a não seguir – portanto tem relações retomadas com a companhia. Não haverá grande razão, ainda para mais olhando ao que já lá esteja, para não vir a estar no Hall of Fame, apesar de um super-push de cinco minutos.
3 Comentários
Kofi, Big E, Balor, Del Rio, Ezekiel Jackson, Nexux, Sanity e por ai vai a lista é enorme e a cada ano se renova
Rusev , wade Barrett , nakamura, balor …
Lembro que anos atrás havia um user nesse site com o nome de Ryback Rules, ele era um fanboy do Ryback e Hater do Daniel Bryan, era uma figura, as vezes era engraça outras vezes fazias vários comentários de mau gosto.