3 – Jack Swagger
É cruz que vai carregar sempre. Por todos os dotes que tenha em ringue, há ali um vácuo de carisma que o impede de ir mais longe, por muito que o tentem, em todo o lado por onde passa. O seu melhor uso acaba por ser o actual: como músculo para alguém. É feito na AEW, onde são sempre cuidadosos e pensativos em relação ao aproveitamento das suas estrelas. Mas as primeiras tentativas foram na WWE… E foi onde as quedas doeram mais.
O push imediato que teve foi mais impressionante que aquilo que talvez muitos se lembrem. Foi mesmo como se sempre o tivessem em conta como um main eventer, que nem era preciso muito mais preparação e desenvolvimento. Chegou à ECW em 2008 a demolir Tommy Dreamer e Matt Hardy, este último já para lhe conquistar o ECW Championship, uns quatro meses depois de chegar. No Verão de 2009 dava para pensar que a ECW se tornava pequena para ele e foi transferido para o Raw, mesmo que andasse mais pelo midcard e na caça ao United States Championship. Lembraram-se da consideração que tinham por ele e mandaram-no para o combate pelo Money in the Bank da Wrestlemania XXVI e ganhou a mala, garantindo-nos que seria Campeão Mundial em breve. Foi nessa semana mesmo, foi ao Smackdown tirar o World Heavyweight Championship a… Chris Jericho, seu actual parceiro de equipa e mentor. Reinado misto mas impressionava a apreciação que tinham por Swagger.
O regresso ao Raw seria para o midcard e começaria a sua queda. Na Wrestlemania seguinte andaria a aturar e “treinar” Michael Cole, para terem uma noção. A queda continuaria a galopar, mesmo com um United States Championship pelo meio, e não tardaria a virar jobber, desprezado e a desaparecer de TV. Novo push foi tentado com o seu regresso com nova personagem que lhe deu novo fogo, um orador a falar por si na forma de Zeb Coulter, uma catchphrase que ainda faz pessoas exclamar “We the people!” hoje em dia e algumas controvérsias que o tornaram notório e o levou a nova caça ao World Heavyweight Championship na Wrestlemania. Sim, esse título era quase um título de midcard glorificado na altura, mas tinha o nome e história para lhe dar peso. Não o conquistou e teve nova queda e período de inconsistência. A sua tentativa de Face Turn como “cool guy” foi demasiado patética e até ele se deve ter ficado a sentir mal com isso, acabando por sair. Teve mais sorte em novas promotoras e novos desportos – sucesso a contar em MMA, no Lucha Underground e na AEW – mas ficará registado na WWE como aquele bizarro ex-Campeão Mundial surreal. Pois olhem que pela forma como o lançaram…
3 Comentários
Kofi, Big E, Balor, Del Rio, Ezekiel Jackson, Nexux, Sanity e por ai vai a lista é enorme e a cada ano se renova
Rusev , wade Barrett , nakamura, balor …
Lembro que anos atrás havia um user nesse site com o nome de Ryback Rules, ele era um fanboy do Ryback e Hater do Daniel Bryan, era uma figura, as vezes era engraça outras vezes fazias vários comentários de mau gosto.