10 Grandes traições no Wrestling – Top Ten #475

6 – D-Generation X

Na semana passada falou-se do grande conflito entre Triple H e Shawn Michaels que assinalou o regresso de HBK aos ringues com uma grande e histórica rivalidade. Mas isso implicaria uma reunião da dita equipa também histórica, hoje Hall of Famer. Já Triple H tinha feito das dele bem antes disso.

Para este momento, dá para recuar até bem antes, até à primeira dissolução do grupo, em 1999. O grupo realmente parecia estar a começar a decompor-se, já não tinha a força de outros dias e parecia que um dia, mais cedo ou mais tarde, lá iam eles. Mas para quê ser daqueles casos que desvanecem lenta e progressivamente, quando isso pode acontecer com grande impacto? Começou com Chyna a virar-se aos amigos e juntar-se à Corporation para nos trocar as voltas na Wrestlemania XV. Aliás, todas as voltas seriam trocadas nessa noite, na qual Chyna acompanha Kane no seu combate com Triple H. Não era essa rivalidade que vocês estão a pensar, essa foi mais tarde. Chyna e Triple H estão novamente juntos e parecem trazer os D-Generation X de volta à ribalta quando parece que vão interferir a favor de X-Pac no seu combate com Shane McMahon, menino do papá patrão, que fazia parte da Corporation obviamente.

E é aí que elas se dão. Nova volta. Sem moedinha. O sacana do Triple H revela as suas verdadeiras cores ao virar-se a X-Pac e a oficializar a sua saída do grupo, num momento de surpresa que ecoou. Triple H juntou-se à Corporation, aquilo contra o qual sempre se rebelou, tudo aquilo que ia contra os princípios dos seus velhos DX. O anti-sistema juntou-se ao sistema. Mais voltas vieram daí, como Kane também ser expulso da Corporation para dar lugar ao rival Triple H, que acabou por encontrar em X-Pac um improvável amigo, parceiro e até co-Campeão de Tag Team. O resto do grupo acabaria por se dissolver com os New Age Outlaws descontentes com a presença de Kane e Billy Gunn acabando mesmo por se virar aos parceiros, envenenado pelos ex-parceiros com questões de dinheiro. E… Por acaso até se viriam a reunir todos ainda nesse mesmo ano, mas… Não tira poder e impacto àquele grande momento de Wrestlemania!

7 Comentários

  1. Diogo12 meses

    Ia falar do momento Mark Henry e John Cena, não foi bem uma traição pessoal porque foi montado em 10 minutos para depois sim haver uma mino-traição, ao contrário destes casos que implicam um build up maior, mas pelo tema da próxima semana já vi que vai lá estar de certeza

  2. Bruno Fec12 meses

    A traição do KO ao Jericho acaba por ser uma espécie de efeito borboleta.
    Aquela feud era para acabar na Wrestlemania, como acabou, mas não pelo título dos Estados Unidos, era pelo título universal, ganhasse Jericho ou KO mantivesse o título, nunca perde-lo antes para Goldberg.

    Não aconteceu, Jericho começou a fartar-se daquilo, ainda teve uma aparição meses mais tarde, foi para o Japão e foi a grande figura do início da AEW, Moxley já admitiu que sem Jericho nunca teria ido para lá (pelo menos tão cedo)

    • Doughc12 meses

      Seria sensacional o Jericho venceslndo a Rumble em 2016

  3. Wwe world12 meses

    Sasha banks & bayley 2020 🤡

  4. A traição dos The Shield chocou-me ainda mais porque foi o Seth Rollins a trair o grupo. O pessoal já esperava que um dia estes iam separar-se, mas acho que a maioria pensava que ia ser o Dean Ambrose a fazer o heel turn e trair o grupo. Lembro-me que até o Dean Ambrose e Roman Reigns andavam com zangas, e depois era o Seth Rollins que os tinha de acalmar. Mas do nada… o Seth Rollins é que trai o grupo e o seu personagem fica ainda melhor. Excelente momento, excelente construção de personagem.

    • Sincerão12 meses

      Mas jovem, como te chocou sendo que já era óbvio isso?
      Aí você forçou falando que isso foi ”excelente”. Menos, bem menos…

    • Era óbvio ser o Seth Rollins a trair o grupo e ser naquele momento? Se a ti era. Bom para ti (acho eu). Na minha opinião foi um excelente momento. Se não o achaste paciência. Mas não digas “menos, bem menos” só porque achei o momento excelente. Foi tão bom que até hoje é relembrado.