5 – DIY
Um caso assim de tempos mais recentes, da era moderna, porque também esses têm bastante impacto. Daqueles mesmo a apanhar-nos de surpresa, depois de já ter aparecido no canto inferior os créditos a dizer-nos que aquilo já tinha acabado. Deixaram-nos baixar a guarda. Espera aí, não fizeram o mesmo mas com outra coisa ainda no fim-de-semana passado? Não, não tenho ideia de se ter passado algo de muito ruidoso, anda tudo muito calminho ultimamente.
Os DIY de Tommaso Ciampa e Johnny Gargano conquistaram o NXT. Conquistaram mesmo, e lá, porque não traziam bagagem juntos dos seus respeitáveis percursos independentes. Eram veteranos por conta própria. Mas conquistaram o NXT, os títulos e os corações dos fãs que os consideravam das principais razões para assistir à brand “black and gold” naquela altura. Mas alguém parecia estar saturado. Se foi alguém do público, não se manifestou. Parece ter sido mesmo Ciampa. Que viu ali naquele final de Takeover a sua oportunidade de surpreender o parceiro e amigo Gargano ao arremessá-lo de cabeça contra a entrada do palco. O início de uma sova então inexplicável. E além do som da cabeça e do corpo de Gargano a bater em sítios, também se ouvia o som de corações a partir, de uma plateia perplexa.
Iniciava-se uma enorme rivalidade que cimentaria o estatuto destes dois como lendas do NXT e representantes da brand no seu auge de popularidade. Além de terem sido uma grande equipa, também foram grandes competidores singulares e tiveram uma épica rivalidade um com o outro. Muitos até concordarão que o conflito prolongou-se por demasiado tempo e o seu fecho numa batalha semi-cinemática até nem foi dos melhores. Mas no todo, fica uma grande rivalidade escrita. São incontornáveis no registo do NXT, ambos tendo chegado a ser Campeões – Gargano chegou ao Triple Crown – e sempre com aquela animosidade a conviver com muita história juntos para que agora… Agora estejam juntos novamente e tenham os DIY a tentar conquistar terreno no Raw. Ao que já os vimos a fazer, ainda há muito para fazer com estes dois!
7 Comentários
Ia falar do momento Mark Henry e John Cena, não foi bem uma traição pessoal porque foi montado em 10 minutos para depois sim haver uma mino-traição, ao contrário destes casos que implicam um build up maior, mas pelo tema da próxima semana já vi que vai lá estar de certeza
A traição do KO ao Jericho acaba por ser uma espécie de efeito borboleta.
Aquela feud era para acabar na Wrestlemania, como acabou, mas não pelo título dos Estados Unidos, era pelo título universal, ganhasse Jericho ou KO mantivesse o título, nunca perde-lo antes para Goldberg.
Não aconteceu, Jericho começou a fartar-se daquilo, ainda teve uma aparição meses mais tarde, foi para o Japão e foi a grande figura do início da AEW, Moxley já admitiu que sem Jericho nunca teria ido para lá (pelo menos tão cedo)
Seria sensacional o Jericho venceslndo a Rumble em 2016
Sasha banks & bayley 2020 🤡
A traição dos The Shield chocou-me ainda mais porque foi o Seth Rollins a trair o grupo. O pessoal já esperava que um dia estes iam separar-se, mas acho que a maioria pensava que ia ser o Dean Ambrose a fazer o heel turn e trair o grupo. Lembro-me que até o Dean Ambrose e Roman Reigns andavam com zangas, e depois era o Seth Rollins que os tinha de acalmar. Mas do nada… o Seth Rollins é que trai o grupo e o seu personagem fica ainda melhor. Excelente momento, excelente construção de personagem.
Mas jovem, como te chocou sendo que já era óbvio isso?
Aí você forçou falando que isso foi ”excelente”. Menos, bem menos…
Era óbvio ser o Seth Rollins a trair o grupo e ser naquele momento? Se a ti era. Bom para ti (acho eu). Na minha opinião foi um excelente momento. Se não o achaste paciência. Mas não digas “menos, bem menos” só porque achei o momento excelente. Foi tão bom que até hoje é relembrado.