1 – X-Division
Talvez vocês colocassem outra coisa na primeira posição mas achei de relevo que colocasse mesmo algo que fizesse parte e até definisse a identidade da TNA e do que ela colocava sobre a mesa. A X Division foi aquilo que se pode considerar a sua “invenção” que realmente fez virar cabeças e que se tornou cartão de visita.
O que podia ser uma divisão de cruiserweights, focou-se mais no trabalho de ringue rápido e entusiasmante, procurando também a variedade sempre que podia. Preferiram os “no limits” em vez dos “weight limits” – mesmo que lá tenha havido uma altura ou outra em que limite de peso estaria em vigor – e aproveitaram-se do wrestling ao estilo independente, orientado por spots, riscos, demonstrações de atletismo e grandes momentos. Pode até ter sido mesmo ali antes de um certo “boom” desse estilo e, se quiserem armar-se um pouquinho, até podem dizer que foram pioneiros e faziam esse estilo de wrestling de “high stakes” antes de ser “cool” e regular na programação de outras companhias.
Foi também a partir daí que cresceram muitas das suas grandes estrelas, como três dos seus principais cabeças, devidamente listados na entrada anterior. O incontornável AJ Styles, Samoa Joe e Christopher Daniels. E para o selar deram um clássico, uma épica Triple Threat que ainda pode ser recordada e tida em conta como o mais espectacular combate de toda a história da companhia. O único combate ao qual o Dave Meltzer cedeu e deu as cinco estrelas. Mas isso vale o que vale. Com muitas grandes estrelas, muitos grandes combates, muitos grandes spots e muitas coisas da sua própria marca, como o combate “Ultimate X,” a X Division pode ser aquilo que se considere um dos mais fortes factores da identidade da TNA. Mesmo quando, nuns tempos mais recentes, parecia tornar-se apenas o midcard da promotora, já recuperaram a sua intenção e ainda é quase sempre entusiasmo garantido.
Muito simples este Top Ten. E, como podem ver, já chegou ao fim. Um ranking simples e mais elogioso que o que se vê muitas vezes a ser costume por aqui. Que agora passa para vocês, fãs casuais ou mais acérrimos dessa companhia da “segunda liga,” como muitos a viam e vêem. Sem falar em momentos específicos, que contribuições da TNA consideram verdadeiramente importante? E o que dizer destas aqui listadas? O palco é vosso, força aí na participação.
Continuando a falar na companhia em questão, a coisa já vai ter agora a sua viragem. Para o negativo. Mas negativo não, não gosto dessa palavra, é muito… Negativa. Para o lado mais gozão e divertido da coisa e que se procura muito por aqui. Mas sim, é a antítese deste tema, o outro lado. Infelizmente também é uma companhia com muito disso para contar e vamos ver quais dez (teremos que esticar ou reduzir?) momentos entrarão aqui, na próxima semana, quando listaremos dez momentos embaraçosos na história da TNA/Impact Wrestling.
De tom relaxado, estejam cá para recordar os menores fortúnios. Portanto estejam cá animados, bem encima e já com ares de novos e melhores dias a avizinhar-se já aí. Até à próxima!
4 Comentários
O r-truth devia voltar pra inpact wrestling porque lá ele se saia bem melhor na wwe ele só fica correndo atrás do 24/7 champion junto com o akira tozawa e a tamina
Esse artigo me fez lembrar tanta coisa boa da TNA e que ainda tem um pouco no Impact de hoje em dia, acho que foi um dos melhores que já li por aqui, realmente muito bom e disse muitas verdades, saudades da Beer Money, Drew Galloway, as primeiras parcerias com NJPW e ROH, também as lutas pelo X-Title, etc, grandes momentos!
Amava a TNA, o ringue hexagonal, os combastes fodas, as estrelas que ali tinham, época boa que ficava ansioso por um PPV deles, hoje não acompanho mais, mas só tenho a agradecer por possibilitar alternativas no mundo do wrestling
Bom Top.
Para semana que vem prevejo, os nomes do Hogan e do Vince Russo sendo citados algumas vezes.