10 Lutadores que romperam a “Muta Scale” – Top Ten #430

7 – Shawn Michaels

Que é este nosso velho favorito. Também sabemos bem que ele não tem medo da lâmina. E até é um exemplo clássico como o de Ric Flair, que já sangrou tanto que até seria difícil destacar aquele momento em que realmente tenha sido um chiqueiro vermelho de se destacar. Mas até tem. Pode é ter mais que um grande destaque. Olha, falei do encontro no Survivor Series de 2003 na entrada anterior. Querem que seja esse? Pronto, pode ser. Também tinha uma pintura jeitosa a escorrer-lhe e até havia imagem melhor para esse.

Mas seleccionamos outro encontro bem mais épico e até perturbador. Preferimos um encontro com Undertaker no Badd Blood de 1997. O que aconteceu aí? Ora essa, apenas o primeiríssimo Hell in a Cell da história. As últimas 5 estrelas de Dave Meltzer à WWE até àquele épico entre John Cena e CM Punk, 14 anos depois. Mas não é essa parte que é relevante. É mesmo a violência. Também tem o seu relevo lembrar a medida muito aplaudida de Triple H de abolir o PPV Hell in a Cell, como se diz por aí. O combate é demasiado intenso e medonho para ser apenas uma jaula anual, tem que ser algo mesmo over-the-top, para grandes rivalidades. E tem que ser vendida como realmente aterradora. Aqui sentimos mesmo o terror de Shawn Michaels, ao estar preso naquela temível jaula, com Undertaker, de todos os bichos demoníacos possíveis. E nem fora estava seguro.

Para ajudar a contar essa estória, muito sangue lhe corria pela cara abaixo. Alguns considerarão que seja em excesso, outros defenderão que era o ideal. O certo é a que imagem de Shawn, que saiu vencedor, naquele estado, já está imortalizada, assim como a dos próprios operadores de câmara perturbados com a acção que estavam a filmar. Como menção honrosa a reforçar a fácil associação entre o Heartbreak Kid e sangue, convém lembrar a sua rivalidade com Chris Jericho de 2008. Lembrámo-nos da sujeira e até nos vem à ideia… Foi esse o último combate verdadeiramente sangrento que vimos na WWE?