10 Lutadores que surpreenderam ao ficar mais violentos – Top Ten #431

5 – Mickie James

Lendária lutadora, representante do que já de bom se tenha feito em ringues da WWE, no que a wrestling feminino diga respeito. E que se pode dizer que tenha sido das últimas antes de uma profunda crise que precisou mesmo de uma reviravolta. Altura em que seria seguro voltar à velha casa e, mesmo assim, não saiu de lá com muita satisfação ou mais aventuras de prestígio para contar.

E até foi depois de tudo isso que se foi meter em aventuras de perigo. Ou seja, até já nem tinha nada a provar. Só se fosse a ela mesma. Fizeram o que tinham a fazer com a feud à volta do Knockouts Championship, até que perceberam que tinham uma feud muito intensa e pessoal e talvez um dos principais chamarizes de relevo à programação televisiva do Impact Wrestling. Era apenas uma questão de tê-los no sítio: fizeram do embate entre as duas extremamente talentosas beldades o main event do Hard to Kill, primeiro PPV do ano. E elas também os tinham no sítio para não se ficar por menos na hora de marcar a intensidade da brincadeira: Texas Deathmatch.

Não pareciam ter medo do que estavam inseridas e deram um combate violento e de alta qualidade. Mickie James, vimo-la num ambiente que não seria habitualmente o seu, mas não parecia perdida. Sangue escorria-lhe pela cara abaixo, algo que quis realmente fazer, sem inibições, aos (muito bons) 42 anos de idade, com uma carreira já feita. Certamente algo para o qual nunca lhe dariam asas nos infames tempos da “Piggy James.” Menção honrosa e igual vénia para Deonna, que levou com a outra metade da porrada presente neste combate. Ainda para mais sendo uma lutadora tão técnica, também não é este estilo que esperamos dela. Mas ainda há aquele factor… Sabemos lá o que ainda podemos vir a ver de Deonna, com tanto que tem pela frente!

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