9 – Austin Theory
Já está mais do que bem estabelecido no plantel. Ao ponto de ser praticamente o gajo mais irritante ali e com quem o povo menos engrace. Não deve haver maneira de o tornar popular, nem que se dobrem e virem do avesso, ainda para mais quando são sabidas outras asneiras suas fora do ringue. Mas ser atirado aos lobos, push tosco, heat… Especialmente ali no segundo semestre, ainda mais no último trimestre, teve ali um amadurecimento notável.
Com apenas 25 anos, é promovido como um jovem prodígio e já assim o viam desde que o recrutaram e, entre o NXT e o plantel principal, tinham sempre planos muito inconsistentes com ele. É, de facto, muito bom wrestler, de competência acima da média. Mas nunca conectou com o público. 2022 até foi o seu ano de resposta à pergunta, “Então e não há push a novo talento jovem?” que acaba por ser seguido com “Mas esse não!” Teve um tremendo ano, foi United States Champion por duas vezes, Mr. Money in the Bank e já brincou com muitos miúdos grandes. Foi um protégé de Vince McMahon, que ajudou ao push e ao desdém com que foi visto: era colocado em storylines de relevo e posições privilegiadas de propósito.
Entretanto coisas mudaram: Vince foi à sua vidinha – era para ficar, não era, velho de uma figa? – e ele ficou meio desolado e isso foi reconhecido em TV. Perdeu a mala Money in the Bank na mais estapafúrdia das formas – cash-in no United States Championship?! – a sugerir que ia ser despromovido na era pós-Vince. Na verdade fez tudo parte do processo. Vinha um Theory sério, focado, com um ar totalmente diferente. E favorecia-lhe. Depois disso, recuperou ouro e já rivalizou com gigantes ex-Campeões Mundiais como Bobby Lashley ou Seth Rollins. Vai ganhar a popularidade dos fãs? Praticamente impossível. Mas já se viu um Theory que saiba como aproveitar isso e acompanhá-lo com boas exibições.
1 Comentário
Dá para concordar com a lista, são todos nomes que evoluíram demais, alguns vieram do nada e se tornaram grandes nomes, conquistando títulos e tendo grandes momentos e combates, claro alguns ainda tem o que melhorar, sempre falo do Dominik, não gosto dele como heel, nem numa rivalidade com o pai, fora que para mim ele não tem química alguma com os JD, acho que poderíamos vê-lo no NXT, fazendo algo bem interessante e quem sabe sendo um líder da marca no futuro e também a Jade, sim ela é uma grande força feminina na AEW, mas ela é bem limitada no ringue, poderia ter mais moves, quem sabe um pouco de técnica em toda a força que possui, fora que essa série invicta dela não faz tanto sentido sem um caminho pelo World Title, sendo que nem o TBS Title ela defende com a mesma frequência do TNT Title e já poderia ter se encerrado há um tempo, quem sabe para a Athena, mas vamos ver como será o futuro de todos esses e os futuros nomes que virão!