1 – Os fakes
De todas as coisas estranhas que podiam ter feito, tem que se destacar aquela que mais expõe o pânico perante a concorrência. A personificação de andar atrás da causa à procura de uma solução. Negros anos, com muito talento grande a saltar a cerca e a partir para a concorrência. Todos são substituíveis, é deixá-los ir e trabalhar as estrelas de topo que cá temos.
Isso é até elas também saírem. Kevin Nash e Scott Hall abandonaram a WWE e partiram para a WCW em finais de 1996, deixando as personagens de Diesel e Razor Ramon fora da programação da WWE. Entre o reboliço, partiam logo dois dos seus maiores! Conta Vince Russo – of all people – de um jantar que teve com Bruce Prichard, o homem a cargo, que desabafava e partilhava com ele os seus receios e os de Vince em perder duas estrelas daquela dimensão, até ter a tal epifania que o levou à ideia genial: o que vendia eram as personagens, não os intérpretes! É, estavam assim tão ilusos. E, após uma terrível Heel Turn de Jim Ross, a concluir rumores de que Diesel e Razor iam regressar, é o comentador que os apresenta. Diesel e Razor Ramon!… Mais ou menos. Interpretados por outros dois.
É, a ideia era mesmo tentar substituí-los. Estrelas daquele tempo como Max Moon e Doink the Clown tinham tido mais do que um intérprete… Mas por baixo de máscaras e pinturas e, mesmo assim, não ficaram livres de controvérsias. Até tiveram os tais dois Undertakers e tudo, mas isso foi assunto diferente. Aqui achavam mesmo que podiam substituir dois homens sem disfarce e, nem sequer eram uns midcarders quaisquer, eram duas das estrelas mais populares. O público não se deixou convencer de imediato e descartou logo a pobre tentativa de serem enganados. Razor era interpretado por Rick Bognar, que não teve grande sucesso ou notoriedade por lá. E o outro era o tal que já tinha sido dentista, Glenn Jacobs, que voltaria para trás, para encontrar a sua remodelação final em Kane. Estava metido nas coisas estranhas todas. Ao menos, depois de ser o Kane, só passou a ser associado a coisas normais, sãs e para toda a família!
E com certeza terá havido mais alguma coisa ou outra. E sejamos justos. São todas assim. Mas damos especial ênfase a esta, há algo de especial nesta que faz com que até haja uma certa diversão nestes momentos. Que podem ser comentados por vocês como quiserem, estes dez, o que eles vos dizem, e até outros que também entendam que aqui pudessem estar.
E depois de comentarem, voltem na próxima semana. É que, como disse, esta era foi muito especial logo é a que melhor dá para fazer este ranking. Essa e outra. Tão especial que dá para comparar a uma que aconteceu anos mais tarde. Também conturbada, também de transição, também forçada a fazer coisas fora do comum para tentar manter o interesse. A ainda fresca “PG Era” que pode não ser oficial e todos consideram a sua duração diferente – muitos acham que ainda está aí, como se alguma era já tivesse antes durado tantos anos, já tem mais de década e meia! – mas olhando realmente a aqueles anos transitórios… Também podemos listar os dez acontecimentos bizarros da PG Era. E com certeza que também vai dar para fazer!
Venham cá ver para confirmar que dá. Até lá já sabem, fiquem bem, desfrutem muito e divirtam-se e até à próxima!
4 Comentários
PG ERA é a pior de todas, tá ai até hoje
Não.
É, claramente
A posição 1 era óbvia. A 4 fez-me rir saudavelmente até que no fim me fez rir de nervoso.