10 Momentos-chave da Década – Top Ten #299

10 – Os regressos e as estreias

Como ano novo vida velha, e eu continuo a ser sempre o mesmo sacana batoteiro, para introduzir a contagem é mais uma compilação de momentos do que um momento concreto. Mas que, como o bom sacana que defende as suas sacanices, defendo acreditando que esta foi uma notável década de porta aberta.

Os regressos foram bastante notáveis e destacáveis, com alguns nomes gigantes como o de Hulk Hogan, que voltou a casa após entrar na década a tentar ajudar a concorrência a realmente ser concorrência. Em termos de reconciliações muito improváveis, a década abriu com o regresso de Bret Hart e ainda voltámos a ver Ultimate Warrior num ringue da WWE uma última vez antes da sua partida. Para regressos mais activos, Batista abriu a década ausentando-se, podendo comemorar dois regressos mais tarde, um deles inicialmente polémico mas que acabou por melhorar e outro para fechar a sua carreira e introduzir esta nova década já como Hall of Famer.

The Rock também teve o seu regresso a casa, do qual obteve uma gig na Wrestlemania como anfitrião, um reinado como WWE Champion e estrondosas aparições esporádicas. Talvez o maior e mais frutuoso tenha sido o polarizador regresso de Brock Lesnar, que causou estrondo e uma enorme recepção que se foi moldando. Foi óptima para ele, que teve privilegiadas posições em grandes main events, 3 reinados como Universal Champion e 2 como WWE Champion, uma porrada de dias com esses cintos e poucos deles realmente aparecendo, para escárnio de muito bom fã ultrajado. Mas não deixa de ser o grande regresso mais significativo.

Quanto às novidades, não resta qualquer dúvida de que esta tenha sido a década das grandes contratações, sem discriminar passados, aproveitando star power e legados. De modalidade exterior e após tanto burburinho do “acontece, não acontece,” 2018 lá foi o ano em que Ronda Rousey estreou na WWE e consegiu um reinado como Raw Women’s Champion e um histórico main event da Wrestlemania. Do campo do “closure,” ou “o que faltava,” que nunca tinha acontecido mas tinha que se concretizar, Sting aceitou finalmente assinar com a WWE para cumprir o que lhe faltava, competir na WWE, na Wrestlemania, integrar o Hall of Fame.

No também importante campo do “I knew you’d come” – não é o Matt Hardy, mas grande regresso! – que se assemelha ao anterior mas mais presente, mais activo, ainda com imenso para dar, faltando dá-lo realmente nesta casa… A estreia da década atribuo-a a AJ Styles, que causou estrondo com a sua chegada na Royal Rumble de 2016 para imediatamente se tornar uma estrela de topo, já com reinados como WWE Champion e United States Champion, cada um deles por mais que uma ocasião. Styles pode considerar-se o culminar ou o “cabecilha” de uma aclamável vaga de contratações de veteranos bem percorridos e já Campeões Mundiais por aí fora, a enriquecer o talento e estrelato que se pode encontrar pelos vários plantéis da dividida WWE.

2 Comentários

  1. Carlos Eduardo5 anos

    O fim da streak vai ficar ora história

  2. Rooben5 anos

    Excelente artigo ☺