9 – Ali, orador das ruas
Mustafa Ali podia hoje estar chateadíssimo e com uma Heel Turn na manga, ou por trás da máscara reluzente. Acontece que, no início do ano, estava incluído nos candidatos ao WWE Championship na Elimination Chamber mas uma lesão afastou-o o fê-lo ser substituído por… Kofi Kingston. Verdade, toda a Kofimania podia ter sido dele. Mas vá que não parece ter ficado muito importado.
Nem com a perda do nome, visto que lhe levaram o Mustafa e ficou apenas Ali. Três letras apenas, era todo o nome de um Superstar, mesmo que soubessemos bem quem era. E ele queria lembrar-nos. Durante algumas semanas, por altura do Verão, vimos vinhetas de Ali – escritas e produzidas pelo próprio – que até atraíram alguma aclamação. Nelas víamos Ali nas ruas, com mensagens motivadoras e positivas, que não deixavam de seguir por um lado negro, de quem atravessara um período difícil. Era uma mensagem mais crua no que dizia respeito à superação de obstáculos. Ali prometia reescrever o seu fim, que seria feliz, e apresentava muito mais intensidade. Podia antever um Ali assim igualmente nos ringues.
Não é caso para dizer que fosse algo sem seguimento. Ali lá competiu, como sempre, com a sua marca de coração e alma gigantes, como o underdog residente. Competiu no King of the Ring, pelo título Intercontinental, ali sólido pelo midcard sempre. Não muito que dê para fazer aquela ligação directa com os tais segmentos que, mesmo que não se considerem inconcluídos, acabam por ficar despachados para o fundo de uma gaveta.
4 Comentários
Seus artigos são fodas . leio todos .
Tinha esquecido do “grande anúncio” do Daniel Bryan, agora fiquei puto novamente! Kkkkkk
Bom artigo! Assim de repente lembro-me também da gimmick que Sami Zayn utilizou quando regressou, em que criticava os fãs pelo seu comportamento e era tipo intelectualmente superior (ainda que perdesse a maior parte dos combates).
Ainda sobre o Chad Gable, vale lembrar da incrivel passagem dele pelo 205 Live, duas otimas lutas contra o Jack Gallagher e… fim. Ele arranjou coisa melhor para fazer, o pobre do Gallagher não.