10 Momentos de Más Acções dos Babyfaces – Top Ten #245

4 – Um bom perdedor…

Já sabem, miúdos. Tomem as vossas vitaminas, rezem as vossas orações… E façam uma birra e sabotem quando não ganham alguma coisa. OK, os dois primeiros podem não ser assim grandes estrondos de conselhos, mas ainda eram bem intecionados. É mesmo esse último que não é bem como os outros. O que nos leva a acreditar que as regras se calhar são um bocadinho diferentes para o Hulk Hogan. Difícil de imaginar, não?

Recuando à Royal Rumble de 1992, temos um dos episódios mais caricatos na história do combate. Ric Flair venceu o combate e, com ele, o WWF Championship. Mas teve uma assistência improvável. Era finalista com Hulk Hogan e Sid Vicious e este último comete o sacrilégio de eliminar o Hulkster, como se fosse isso que o combate mandasse. Ao menino Hogan só lhe faltou chorar e espernear numa perrice ao estilo de miúdo no supermercado a quem a mãe não lhe comprou o que queria. Então age como o bom herói e puxa o braço a Sid, permitindo a Flair eliminá-lo. É muito bom rapaz. Sabes o que é isso, Sid? É a Hulkamania, runnin’ wild on you, brother!

Isso marcou um combate entre os dois na Wrestlemania VIII no qual, adivinhem lá, Sid era o vilão! Porque pessoas apoiavam o acto racional e desportivo de Hogan. Ou então nem por isso, ouviram-se umas vaias no próprio evento que eles lá fizeram por ignorar e esforçaram-se para vilanizar Sid ainda mais. Sim, pessoas iam com uma visão distorcida do seu heróis para aquele que era vendido como seu último combate. Que não era bem isso, era apenas para o afastar por um tempo enquanto um certo escândalo de esteróides abrandava. Era dourada da Hulkamania, como podem reparar.

5 Comentários

  1. Faltou aqui o Eddie Guerrero, a música de entrada dele diz tudo.

  2. Could you go back to the former way, having to load the page all the time just sucks, a long list of items is much better

  3. Bom artigo. Acrescentava o Eddie Guerrero.

  4. Ótimo top ten. Acho que estas situações comprovam que não adianta a wwe tentar manipular as ações do personagem, para tentar favorecer um atleta ou outro. Acho que seria muito mais fácil escutar e apoiar quem o público pedisse.

  5. Dos 10 momentos o que mais me ficou a memória foi mesmo o do Christian, é que foi algo que não se faz… o homem estava com um grande pop e tinha ganho o título principal em nome do melhor amigo que se tinha reformado, era a melhor altura para construir um herói nesta história, porque o ato do Christian foi nobre e o público viu e respeitou muito isso, e retirar-lhe assim o título para um Orton ainda por cima face não teve o mínimo de respeito por ele nem por o Edge.
    Merecia ter tido um reinado muito melhor do que lhe deram.