4 – Aksana
É, a entrada é toda dedicada a uma só performer e vocês entendem perfeitamente. Porque há boas memórias desta beldade do Leste, no seu não tão longo percurso. Resgatada da infame terceira temporada do NXT, os dotes em ringue de Aksana rondavam o 0 mas havia algo nela, além do factor “olho cheio,” que dava para aproveitar.
O facto de ser estrangeira e o inglês não ser a sua primeira língua contribuíam para uns dotes cómicos que ela afinal também administrava bem. E só saía asneira a cada vez que ela abria a boca. Que ela própria afirmava que falar não era a única coisa que ela sabia fazer com a boca… Também sabia cantar! E está aí um resumo da Aksana. Um aglomerado de innuendos, um trocadilho andante. Sempre com aquela sensualidade no primeiro plano, dava mesmo a sensação de que Aksana estava na era errada. Ou então, sabe-se lá o que sairia dali se ela acompanhasse o sempre tão atrapalhado Teddy Long noutros tempos! Desde a observação surpresa sobre uma “big piece of wood” – Jim Duggan tinha lá estado – à sugestão para Teddy de ver vinte homens com ela, – trocou-se na linguagem ao sugerir assistirem a uma battle royal de vinte homens, juntos – era um tal de nos causar risadas e suores frios ao pobre do Teddy, que até ficava sem jeito e sem tino para fazer tag team matches.
O angle foi divertido e o melhor aproveitamento de Aksana – para não dizer o único – até se fartarem, virarem-na novamente Heel e torná-la tradutora do estreante (Antonio) Cesaro, com quem também já tinha intimidade e trocava umas carícias mais picantes e também muito pouco PG, partindo o coração de Teddy Long e causando o deleite do povo que viam naquela vistosa Superstar um oásis no meio de um deserto de conteúdo minimamente arriscado.
1 Comentário
Bom artigo para se ler