
9 – S. Nicolau McMahon
Pelo menos a imagem é familiar. Pode falhar o contexto. E o hábito. É mais normal ver Vince à rasca e em sarilhos com o Pai Natal. Isto é, o Stone Cold Steve Austin ou o John Cena disfarçados de Pai Natal a oferecer-lhe presentes como um Stunner ou um FU. Ser Vince o próprio Pai Natal pode ser mais estranho, talvez o vejamos mais como um Grinch ou um Krampus.
Mas em 2018, ano em que a “Miracle on 34th Street Fight” ficou entregue a Elias e Bobby Lashley, como puderam recordar no Top Ten anterior, Vince quis mesmo vestir o fato vermelho e as barbas e ser ele próprio o Pai Natal. Talvez visitado por uns quantos fantasmas, para este devem ter que ser aí uns dez ou quinze, quis ser bom e oferecer prendas. Nem que fosse o gozo de vê-lo a batalhar com as próprias falas. Ele não se importa, seria a primeira vez que teria medo do ridículo e nem lhe saiu na rifa ter que vender um Stunner desta vez.
Portanto este Vince veio dar prendas. Por entre marcações de combates para aquela noite, talvez aquela que tenha sido a maior e mais significativa prendinha no sapato de toda a gente tenha sido o anúncio de que iriam ser introduzidos os novos WWE Women’s Tag Team Championships, uma prenda adorada por todos. Talvez já tenha fugido da memória de alguns que esse grande acontecimento não foi anunciado no meio do ringue, com cintos por desvendar por baixo de um véu, mas sim… pelo Pai Natal, que era o Vince McMahon.
Sempre um Pai Natal muito misto (em décadas a comandar esta nossa modalidade predilecta, tanto nos deu presentes maravilhosos como quilos de carvão), este parecia um Vince bem-disposto, do lado do público, disposto a agradar, a querer dar realmente o que as pessoas queriam. Sol de pouca dura, que isto chega ao Dia de Reis e já é para desfazer a árvore e voltar para a rezinga do costume.
1 Comentário
Bom natal, marks & Jobbers!
Abraços!