10 Personalidades que já esqueceste que foram wrestlers – Top Ten #453

5 – Josh Matthews

O nosso amigo Josh. Tanta gente maldosa que mal o considera um comentador e ele a tentar lembrar-nos, de vez em quando, que também tem os treinos todos em ringue e que até já foi wrestler. E vai sendo. Quando lhe dá na telha de rivalizar com o Jeremy Borash, com o Scott Steiner como parceiro, – caramba, lembram-se? – e de aterrar em pionés (!!), não foi com treinos que fez de propósito para aquilo. Já vinha de antes.

Apesar da introdução parecer gozar com o rapaz ou reduzi-lo verdadeiramente, nada se pretende retirar ao que faça em ambos os cargos. E também será um dos que melhor se lembrarão que é um wrestler treinado. Mas pode bem ser a representação do wrestler que não era suficientemente bom para ser wrestler. Ainda menos um WWE Superstar, visto que, em indys, até teria pinta para isso. Foi lá que esteve a maior parte da sua carreira e onde começou. De imediato o colocaram como entrevistador e já aí se metia em peripécias como ser possuído pelo Undertaker e assistir a constantes tentativas de suicídio do árbitro Tim White. Acho que nem anos de treinos e bumps preparariam um gajo devidamente para coisas dessas. Era também nesse posto, quando se inseria em angles em que sofria bullying – toma-se como exemplo um conflito com JBL a considerar-se desrespeitado – que se conseguia o pretexto para o levar ao ringue de vez em quando. Mas era só isso. Estabeleceu-se como entrevistador e comentador, igualmente no Impact Wrestling para onde acabaria por se transferir após despedimento.

Sendo assim parece que nem há grande registo de que seja mesmo um lutador, em vez de apenas um comentador que fez uns combates. O seu treino e origem é, como se dá com muitos, no Tough Enough, onde ainda chegou longe. Lá expressou todas as suas aspirações em ringue e até começou a desenvolver os seus dotes orais, como na infame promo em que demonstra o seu rancor ao comparar-se a uma esponja, porque chupa tudo – bro… – e talvez tenha dado a entender que não era nesse campo que ia impressionar. Curiosamente, foi nesse campo de comunicador que acabou por se empregar.