3 – Jessika Carr
Vá, uma que até podia apostar que, pelo menos, uma pessoa não soubesse. Sem presunções de que ninguém soubesse, claro. Não vá também o nome não ser totalmente familiar. Então não reconheceriam a menina sem a camisola às riscas? Compreende-se, não bumpou em ringues grandes.
Jessika Carr é actual árbitra na WWE, no Smackdown, onde se tornou imediatamente notória ao ser uma oficial feminina numa altura em que isso ainda estava em desuso. Desde a década de 80 que mulheres não exerciam esse posto na WWE. Não sendo uma personalidade com a dimensão de Aubrey Edwards, da AEW, destaca-se e normalizou mais essa prática. Hoje há mais senhoras árbitras na WWE e em todo o lado. Perfeitamente competentes. Até ousaria dizer que chegam a ser melhores em certos aspectos. Pelo menos ainda se vão safando daqueles “ref bumps” embaraçosos. São mais rijas ou atentas! Além desse destaque, também já se salientou e celebrou o facto de ter sido a primeira mulher a oficiar um combate na Arábia Saudita, algo que é bem mais enorme que o que devia ser. Mas já tem um bom lugar cimentado. Se quiserem considerar árbitros no Hall of Fame, daqui a uns bons aninhos, Jessika pode lá estar.
Agora que já é uma eterna e permanente árbitra. Foi contratada pela WWE para isso logo. Antes disso lutou. Natural de Baltimore, no estado de Maryland, foi mais por esse território que começou o seu aspirante trabalho, destacando-se mesmo a Maryland Championship Wrestling. Jessie Kaye ou Kennadi Brink eram nomes que utilizava nesses ringues mais amadores e até contarão, em independentes menos conhecidas até ao seguidor mais ávido, um par de títulos a ter-lhe passado pelas mãos. É uma jovem de 31 anos, mas talvez tenha encontrado já uma óptima ocupação e vocação. A não ser que queira mais e fique com certos desejos por concretizar. Será que veremos a oficial Jessika Carr a trocar a camisola listada pela de competição e dar uns combates antes de pendurar quaisquer botas que calce, num posto ou outro?
1 Comentário
Eu sabia sobre alguns, mas alguns outros eu nem tinha ideia, por exemplo a Jessica Carr ou o Scott D’Amore, bem interessante conhecer essas histórias sobre suas carreiras atuais e passadas!