10 Stables Actuais com Futuros Grandes Legados – Top Ten #507

4 – The Judgment Day

O início foi um pouco a meio gás, não foi? Aliás, este grupo actual – falando já desde antes da separação – já está bastante desassociado do original. Há semanas fizemos por aqui uma listagem de membros de stables esquecidos e se calhar, no futuro, Edge estará para os Judgment Day como Rick Rude esteve para os D-Generation X. O fundador esquecido. Ficam só os Alter Bridge como factor de ligação.

Mas, já sem o veterano, o grupo cresceu e de que maneira. Estabeleceu estrelas em crescimento como Damien Priest e Rhea Ripley, deu continuidade e segurança a Finn Bálor e acolheu JD McDonaugh. Já para não falar ali do sacanita do Dom. Podiam andar aí perdidos no midcard e agarrados a uma gimmick com um factor dark que se foi esbatendo. E talvez tenha sido melhor assim. O grupo que se calhar não parecia assim tão promissor tomou conta de todo o Raw, dominou-o e apropriou-se do programa. Campeões Mundiais saíram de lá, tão over com os fãs que as Face Turns foram inevitáveis. Ganharam os títulos, largaram-nos mas mantiveram o estrelato, agora numa nova era pós-divisão na qual se mantém estabelecido os storytellers estupendos que Dominik Mysterio e Liv Morgan são. Afinal ainda há muito para dar e quem sabe, mais títulos Mundiais vão ali parar. É que o Finn arrebitou agora!

E este grupo já não terá que ser um asterisco no seu currículo, ao lado daquele tal outro grupo internacional que liderou. Pode bem ser um dos seus momentos mais importantes na WWE. Sem dúvida que é de Damien Priest e até de Rhea Ripley, já capaz de conseguir muita simpatia e admiração por si, mas que teve aqui a derradeira catapulta para a carreira de Hall of Fame que já não deve dar para evitar. Até para Dominik, isto será maior que a rivalidade com o próprio pai. E também foi aqui que Carlito foi do seu mais hilariante. Quem achava, ao início, que o grupo ia ficar assim tão dominante e relevante?