2 – Os 500 Horsemen
Os mais lendários até podem ser os originais, mas sabemos que existiram muitas mais encarnações dos Four Horsemen de Ric Flair. O grupo já se encontra no Hall of Fame e é referente aos originais, mas se alguém quiser dar asas à imaginação, pode oficializar que é o nome, portanto envolve todos. Isso faz de Chris Benoit um Hall of Famer, ora reparem bem.
Ou seja, é uma saída fácil para uma storyline com Ric Flair. Eventualmente vai recriar a glória. Ele próprio é um eterno Horseman, mas vai variando de quem se vai acompanhando. Mas reuniões e novas versões é uma coisa. Tentar recriar mesmo a glória com outros nomes, de modo a que se faça a comparação é outra e também a fizeram. Umas vezes a correr lindamente, outras menos bem. Ainda na WCW, onde se deram todas aquelas formações novas, reuniu novo grupo que já faria referência, mas eram mais do que quatro, portanto chamou-lhes os Magnificent Seven. Não foram muito longe, já que a WCW estava já a dar as últimas.
Os dois casos mais notáveis foram noutras companhias. Na WWE, foi de enorme sucesso. Arranjou três estrelas de luxo, reconhecendo o seu contributo no passado, com um olho no presente e outros dois no futuro. Como quem marcava a evolução do wrestling por ali. E estava certo. Claro que falo dos Evolution, que tinha em Triple H, Batista e Randy Orton uma espécie de Horsemen. Mais tarde, já saído dos seus tempos de glória, foi à TNA tentar outra vez o mesmo com outras grandes estrelas que por lá tinha, começando por AJ Styles. É, veio aqui parar outra vez. Mais uma vez, não quis fazer deles cavaleiros e chamou-lhes Fourtune, trocadilho no nome que acabou por cair assim que deixaram de ser quatro – mas mantiveram o mesmo sinal manual. Esse grupo já foi bem mais confuso, como era na sua era, desorganizado e acabou por se fundir com os Immortal, grupo que era todos esses adjectivos, mas ao quadrado.
Até parece uma saída fácil até para agora, se o aceitassem. Arranjar quatro novos e serem eles uns novos Horsemen, ou outra coisa qualquer, já que não tem necessariamente que ser assim denominado. E ele ficaria a ver de fora. Mas não parece para aí virado. Mas não há razões de queixa por falta… Já aconteceu imensas vezes!
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