10 – Tiger Ali Singh
Para começar, um caso menos conhecido. Mas talvez dos mais flagrantes, daí que achasse necessário estar aqui. E passou mais despercebido, com o tempo, precisamente por não ter ficado over. E não ficou over porque o povo já tinha visto aquilo antes, e talvez feito por alguém mais notável e com maior presença.
Chegou à WWE em 1997 e teve finalmente uma personagem atribuída no Verão de 1998, já se vivia uma Attitude Era. Utilizaram as suas ascendências para lhe darem uma gimmick de aristrocrata. De origens Arábicas, era um magnata herdeiro de uma fortuna incontável e ia ser esse tipo de Heel arrogante. Até tinha um servo e tudo, chamado Babu. Interpretado por um lutador ainda menos conhecido que já tinha sido El Puerto Riqueño na ECW, antes. O que fazia ele para exibir o seu poder? Pagava a membros da plateia – plantados – a submeter-se a actos humilhantes executados por ele.
É, já toda a gente tinha visto antes. Era um velho hábito de alguém chamado Ted DiBiase. Que em vez de um Babu tinha um Virgil. E que fazia exactamente o mesmo e até o chegou a fazer a um jovem adolescente, então completamente desconhecido, e hoje em dia ainda irreconhecível, mas que o próprio Rob Van Dam já confirmou que se tratava dele próprio. Mais do que a reciclagem de uma storyline, sujeitava-se mais a ser um cromo repetido.
Não ficou over com o público, nem com os patrões, já que acharam também que ele ainda não estava completo, em ringue, e reenviaram-no para o território de desenvolvimento e resgataram-no como manager, pouco antes de ir embora e ficar com uma muito pouco memorável passagem como um Ted DiBiase do Médio Oriente.
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