10 Storylines Pobres de WrestleMania – Top Ten #443

2 – Michael Cole vs Jerry Lawler, Wrestlemania XXVII

É preciso explicações? Que seja mesmo só para encher o texto que costuma ter aqui sempre. Muita malta nem tem paciência para os ler todos, este se calhar até era mesmo dispensável. Mas vamos lá lembrar isto. Jerry Lawler, Michael Cole. Um ex-lutador e um nunca-lutador. Nos possíveis pontos mais baixos da sua carreira – OK, o Lawler tem muitas estórias para contar.

Lembrar toda a ideia genial disto? Daquelas coisas mesmo à Vince, com reportagens a chegar, talvez mesmo a este espaço – aos anos que isso já foi, não posso garantir nada – de que era quem mais estava agradadíssimo com tudo o que se passava e que também tinha que chegar aos nossos ecrãs para levarmos com ele também. E o facto de não ter ficado por aí. Façam lá as vossas macacadas, Cole leva um stunner, todos celebramos essa parte, sigamos para o próximo. Não, depois desse combate demasiado longo, a feud não se ficou por aí. Meteu Jim Ross, pé-de-atleta, rap battles e culminou num horrendo “Kiss My Foot” a parecer desafiar a plateia a *não* ver. Pronto, velha visita ao baú das memórias.

Antes disso já tinha que ter descambado tudo. Comentadores, em picardias, a tornar quase todo o programa sobre eles. Capitalizarem o facto de a malta começar a achar Michael Cole irritante, ao torná-lo mesmo intencionalmente irritante. A culpa que se atribui ainda, ao desgraçado do Miz, aqui de arrasto, por ser o menino dos olhos de Cole, que não foi capaz de ver Lawler a vencer-lhe o título e teve que interferir, começando oficialmente a feud física. Daí para a frente foi tudo de penoso que lhes podia ocorrer, desde Brian Christopher a humilhar o pai, à mae de Lawler, recentemente falecida, a ser trazida à baila. Tudo foi maravilhoso. Mas damos o braço a torcer. O raio da “Cole Mine” até tinha a sua graça…