4 – Rikishi
Não só pela família da qual faz parte, Rikishi é um Hall of Famer de enorme legado – mesmo que essa sua indução tenha causado alguma confusão e questionamento visto que, apesar de momentos altos, o seu legado foi maioritariamente no midcard galhofeiro. Mas se o próprio Rikishi deu voltas, ainda mais teve que explorar Solofa Fatu até poder andar a esfregar as nalgas nas caras de desgraçados desafortunados.
Vindo da família Anoa’i, dificilmente não seria um selvagem, dada a sua ligação aos Wild Samoans. Viu um primo seu chegar à WWE por volta da mesma altura e a safar-se disso ao fazer de conta que era Japonês: Yokozuna. O parentesco não foi reconhecido e chegou com outro seu primo Samu para trazer os Headshrinkers, recriação dos anos 90 dos Wild Samoans. Quando Roman Reigns diz ser o “head of the table” e o chefe tribal, temos que imaginar uma mesa em que estes doidos, sem noções civis, estão presentes. A equipa durou uns três anos, já remodelada – com Sione a substituir Samu – até sair de televisão e ter que se procurar novo ofício para Fatu. Custou a encontrar o rumo.
Em 1995 apresentou uma personagem de um orador motivacional a espalhar o positivismo, como um modelo exemplar a seguir para os miúdos de bairro e do guetto, sendo esse o seu passado e tendo-se endireitado. As mensagens culminavam em “Make a Difference” que acabou por ser o seu nome não-oficial. O over que ficou. Nada, virou jobber em meses e a personagem foi retirada. Voltou novamente, agora a não se deixar conhecer, mascarando-se. Era “The Sultan,” um sultão sinistro e silencioso, consequência de ter tido a língua cortada fora. Também não parece o tipo de coisa que vá convencer muito e até foi assim, mas aguentou-se mais, fez mais qualquer coisa e até desafiou pelo título Intercontinental na Wrestlemania 13 – curiosamente contra o primo Rocky Maivia. Após nova saída e treinos no conservatório de Dory Funk, regressou novamente. Agora sem grandes floreados, era Rikishi Fatu, era um Samoano, andava ali com aquela tanguinha do sumo e começou a mostrar esses dotes cómicos à volta desse traseiro demasiado grande e exposto. Nasceu a lenda dos Too Cool, as infames storylines com a Heel Turn, e tudo o resto que Rikishi deixou. Incluindo dois filhos gémeos que gostam de fazer estragos no ringue – e por vezes fora dele, mas deixemos problemas pessoais fora daqui. Tudo como Rikishi, mesmo com aquele passado de “custar a colar.”
6 Comentários
Muito bom artigo!
Essa do Nash não envelhece ahahaha. “LOOK AT THE ADJECTIVE PLAY!”
As faces de Foley eram incríveis, lembro quando vi ele fazendo todos num mesmo show, épico!!
Brutus BeefCake é como o Regula, barbeiros com mais ofícios
Nao concordo muito sobre algumas coisas do Viscera, já agora paz á sua alma, eu particularmente sou fã dele, quem viu este homem a lutar tem de admitir que ele era incrivel, o homem pesava 200 kg e mesmo assim conseguia ser mais movel que a Nia, Tamina… desculpem dizer isto mas ele fazia um ou outro move como aquela especie de pirueta que dava com as pernas no oponente que era extraordinario, ele era enormíssimo… sobre as diferentes gimmicks ele nao regressou em 2004 com o big lovr machine, ele voltou ainda com a gimick creepy dark da atittude era, alias ele voltou com o meu idolo gangrel, se do que o vampiro apenas lutou uma vez, o viscera manteve-se lá na empresa.
A gimmick creepy foi a que mais gostei mas sem duvida o big love machine foi o que perante os fãs melhor resultou, ele gerou um bom pop na altura e ele mostrou um lado diferente e bem carismatico, engraçado, promava bem, parece patetico um tipo daquele tamanho com uma gimmick daquelas, mas ele representou muito bem e podia ter sido melhor aproveitado
As gimmicks do Mick Foley são as mais memoráveis!
3 tons de foley.