10 Superstars que ficaram over por si (com recompensa) – Top Ten #364

3 – The New Day

Por vezes uma má gimmick é uma bênção. Deve dar-lhes alguma dose extra de pica, a liberdade por já não correrem o risco de perderem uma plateia que já tinham perdido ou simplesmente a necessidade de corrigir algo quando parecem saber melhor o que fazer com algo do que aqueles que mandam neles.

Os iniciais New Day eram um trio tão vago de três bons midcarders com os quais não conseguiam atinar com muito. Kofi, o eterno “tão perto mas tão longe” do main event, Big E, um poço de potencial não capitalizado na totalidade desde a sua subida do NXT e Xavier Woods, um tesouro escondido em dotes orais sem qualquer falta na parte atlética. Eram três indivíduos… Muito positivos. Com um coro gospel. E era isso praticamente. Não colou e o público manifestou-se, criando os cânticos rítmicos de “New Day Sucks” quando estes procuravam o contrário. Não dava para evitar o elefante na sala, os New Day eram um fiasco. Tinham que, pelo menos, reconhecer o heat e dar-lhes a Heel Turn. Depois disso, que podem eles fazer? Bom, parece que… Praticamente aquilo que bem quiserem!

Começaram a tomar a liberdade de serem mais irritantes ainda. Agora sim o podiam fazer mesmo para chatear. Libertaram totalmente os seus lados mais juvenis e galhofeiros. Lá está aquele efeito inverso: agora é que o público já estava a começar a gostar. Kofi e Woods revelaram a explosão de carisma que eram e Big E, c’um caraças, o gajo é simplesmente hilariante. E as exibições em ringue provavam que não era só brincadeira. Os frutos não demoraram a chegar, a Face Turn adiantou-se, o estatuto estabeleceu-se. O próprio Vince já disse que os New Day farão, um dia, parte do Hall of Fame e já têm imensos reinados, ao ponto de realmente já serem vistos como excessivos por muitos. Sem dúvida, representantes do wrestling em tag team da era moderna.