2 – Sting
Entrada curiosa porque quase o fiz batalhar com um certo alguém que mencionarei no final do artigo e que ficará como uma menção honrosa porque ponderei muito sobre os critérios deste maldito Top Ten trabalhoso e acabei por excluir o outro e deixar este. Se calhar está tudo mal, mas estou habituado a ter sempre essa possibilidade sobre qualquer coisa que diga… Desde sempre, vá.
Sem dúvida que Sting, um dos grandes de sempre, já têm bem vincada aquela imagem muito sua. A pintura facial, o taco, praticamente tudo o que faça grita Sting. E é tudo menos um gajo genérico, destaca-se precisamente por isso, por ser um tipo tão único. Mas olhando bem, sim conserva todas essas características associáveis e fáceis de monetizar, mas em tempos recentes já dá para dizer que a gimmick do Sting é a de Sting. E já não é bem aquele “Corvo” que era quando primeiro trouxe a imagem negra que o afastava dos mais coloridos dias antigos. A gimmick era fortemente baseada no filme “The Crow” e ele imitava o personagem principal ao máximo, fazendo do Monday Nitro um sonho gótico para quem sentia a falta de alguém assim. Era um Sting silencioso, sinistro, ameaçador, que observava de longe, de cima.
E com o tempo, acho que é seguro dizer que não continuou a ser isso. Tinha a pintura facial, tinha a fatiota, tinha o taco, tinha tudo. Mas era mais humano, era apenas um homem que escolhia aquela imagem. Sem qualquer pecado nisso, já era uma lenda, quando chegou à TNA já o era, para quê inventar mais? Basta chegar reconhecível e o resto faz-se sozinho, não precisa de ser ainda aquele Sting, que ainda é o Sting. Notou-se ainda mais, uns aninhos mais à frente, com um Hulk Hogan e uns Immortal a abater, quando ele começou realmente a interpretar novamente uma gimmick cinematográfica e começou a agir como o Joker. Aí vimos que esse já era outro assunto. Que também o largou assim que a sua missão ficou cumprida e voltou a ser apenas o Sting. Como é hoje. De imagem inconfundível e inimitável. Mas só o Sting.
3 Comentários
O Cena no topo é claramente a decisão mais acertada e flagrante. O “Cena Sucks” foi talvez o 1º e o maior sinal de revolta (para além dos indicadores que os ratings estavam a baixar) do público-alvo da WWE. Na verdade, a maior estrela, a cara da companhia, simplesmente não era para o “target” principal, mas sim para targets secundários (as crianças e as adolescentes/jovens adultas).
No entanto, é de tirar o chapéu, em termos de marketing naquilo que foi a criação da personagem John Cena e o que isso elevou o nome da WWE, para uma marca global que gera milhões de lucro.
bom top
Muito bom!