6 – R-Truth
Que já recuperou uma boa parte daquilo que o tornou tão popular há uns bons dez anos atrás – já?! – mas de forma diferente e talvez mais irreversível para que fique este R-Truth a divertir-se e a divertir-nos até decidir reformar-se com um número recordista de reinados como 24/7 Champion.
Antes disso já ele tinha pirado quando teve a sua Heel Turn e alegava ter uma conspiração contra ele. Falava sozinho e era “oki-doked” pelo Lil’ Jimmy que parecia persegui-lo para todo o lado. Cada promo sua era mais disparatada que a anterior e nós a rirmo-nos cada vez mais alto. A sua loucura até pode ter ficado um pouco mais controlada quando se juntou a Miz para os populares mas subvalorizados e desperdiçados Awesome Truth, mas foi a partir da sua loucura e paranóia que conseguiu o apelo de Miz, que funcionava como o “sane man” da dupla. Foi depois de se terem separado, de Miz o atacar e de ter nova Face Turn, que a coisa esmoreceu. Porque queriam manter os mesmos tiques mas sem metade da graça, que é o que tendem muito a fazer quando viram esses doidos Face.
O Lil’ Jimmy passou a ser um amigo imaginário que estimava e a sua aparente esquizofrenia já não pegava tão bem, quando ele já era suposto ser simpático também. Passado um tempo até já era quase normal outra vez – ou leia-se genérico – mas lá tinha supostamente um puto invisível a acompanhá-lo. Que também teve que ir para casa, ter com a mãe, eventualmente, e deixou Truth sozinho com o seu microfone para retomar o “What’s Up?” que já tinha perdido muito gás anteriormente. Este é um caso especial aqui no ranking por ser aquele que, da mesma forma gradual que foi perdendo a gimmick, dessa mesma forma gradual foi recuperando outra semelhante, mostrando-se cada vez mais confuso e cómico no que andava ali a fazer até que eventualmente se tornou… O que quer que ele seja agora. Mas que mais vale assim!
3 Comentários
O Cena no topo é claramente a decisão mais acertada e flagrante. O “Cena Sucks” foi talvez o 1º e o maior sinal de revolta (para além dos indicadores que os ratings estavam a baixar) do público-alvo da WWE. Na verdade, a maior estrela, a cara da companhia, simplesmente não era para o “target” principal, mas sim para targets secundários (as crianças e as adolescentes/jovens adultas).
No entanto, é de tirar o chapéu, em termos de marketing naquilo que foi a criação da personagem John Cena e o que isso elevou o nome da WWE, para uma marca global que gera milhões de lucro.
bom top
Muito bom!