5 – Rusev
De “Bulgarian Brute” para “Best Man” ainda vai um caminho mas nem é preciso percorrermos esse percurso todo. Para o último teve mesmo que mudar de casa e nome, é quase como se fosse outro gajo. O próprio Rusev, desde os seus primórdios de Alexander Rusev, que esteve sempre a mudar, perdendo progressivamente as suas características mais selvagens.
Não referente ainda à sua quase-mudança de nacionalidade, porque ele não andou a fazer de conta que era Russo, era Búlgaro na mesma mas simpatizava muito ali com o grande país vizinho e a menina que o acompanhava também dizia que era Russa – nunca fingiram uma nacionalidade só para impressionar a estrangeira jeitosa lá do sítio? Mentirosos. Porque aí ainda tinha as tais características do “Bulgarian Brute,” que ainda manteve ao longo do seu processo de humanização, até mesmo quando começou a lutar já de botas. O seu estilo em ringue não ia abrandar, mas talvez ele sim.
Pela altura do “Rusev Day” queriam fazer um certo paralelismo com toda a cena da Europa de Leste, criando um culto de personalidade à sua volta. Mas tornou-se demasiado cómico. E quando saiu dessa já não dava assim tanto jeito voltar a ser aquele gajo que supostamente até falava pouco Inglês. A sua forma física também mudou, para melhor dirão muitos, e Rusev cada vez mais parecia um cidadão comum. Muito bem-parecido como lhe tentaram fazer gimmick também. No final da sua passagem pela WWE, era mesmo só um gajo, que ainda por cima tinha que carregar um par de cachos à cabeça porque foi esse um dos últimos grandes angles reservados para ele. Passo a passo, mas já era difícil ver no Rusev aparentemente ninfomaníaco aquele Alexander Rusev de destruição maciça. Mas também, para mudar mais do que ele…
3 Comentários
O Cena no topo é claramente a decisão mais acertada e flagrante. O “Cena Sucks” foi talvez o 1º e o maior sinal de revolta (para além dos indicadores que os ratings estavam a baixar) do público-alvo da WWE. Na verdade, a maior estrela, a cara da companhia, simplesmente não era para o “target” principal, mas sim para targets secundários (as crianças e as adolescentes/jovens adultas).
No entanto, é de tirar o chapéu, em termos de marketing naquilo que foi a criação da personagem John Cena e o que isso elevou o nome da WWE, para uma marca global que gera milhões de lucro.
bom top
Muito bom!