3 – Alberto del Rio
Chega a um ponto que também já nem se torna sustentável. Duas passagens pela WWE, saiu da segunda com menos de metade da popularidade que tinha durante a primeira. E ainda não fez ou aconteceu muito para que aumentasse novamente. Mas já esse seu regresso fê-lo como um Del Rio comum, sem as excentridades de outro tempo.
Uma Face Turn também ajudou a que se afastasse do “Mexican Aristocrat” de início, mas coisas tinham que se ir retirando numa altura em que algumas das suas características começavam a tornar-se excessivas. Pronto, o gajo era um ricaço daqueles ridículos. Mas entrar sempre com um carro novo? Isso se calhar já era demais, pouco credível e lá temos nós que acreditar na palavra do Face brincalhão provocador a insinuar que aquilo é tudo alugado. Era demasiado carro realmente. Se muito do seu encanto de vilão estava só naquele sorriso – sempre foi dos gajos com as caras naturalmente mais esmurráveis, e é coisa que digo sempre no bom sentido – tinham que expor o máximo de tiques de magnata, desde os carros ao servo ring announcer pessoal.
Coisas que foram largando. O ring announcer foi dispensado e deixou-nos a pensar se aquele tempo todo não estaria ele mais over que o próprio patrão sem nos apercebermos mas vá, Del Rio também tinha os seus próprios méritos. Lá deixou os carros e viu que não se cansava assim tanto se fosse a pé para o ringue. A Face Turn tornou-o um simpático representante dos latinos, logo não ia ser mais que isso. E mesmo quando revertiu para o velho papel, já era um Heel mais genérico, sem muitos milhões para andar aí a exibir. Agora não sabemos em quantos dígitos andarão lá quantos processos judiciais em que ele ainda esteja metido!
3 Comentários
O Cena no topo é claramente a decisão mais acertada e flagrante. O “Cena Sucks” foi talvez o 1º e o maior sinal de revolta (para além dos indicadores que os ratings estavam a baixar) do público-alvo da WWE. Na verdade, a maior estrela, a cara da companhia, simplesmente não era para o “target” principal, mas sim para targets secundários (as crianças e as adolescentes/jovens adultas).
No entanto, é de tirar o chapéu, em termos de marketing naquilo que foi a criação da personagem John Cena e o que isso elevou o nome da WWE, para uma marca global que gera milhões de lucro.
bom top
Muito bom!