10 Surpresas previsíveis… que a malta gostou na mesma – Top Ten #474

1 – Nem honorário nem oficial

E porque não? Porque não algo deste ano na primeira posição? História está constantemente em escrita e bem podemos dizer, que até já só estamos a repetir o que muitos já andam a dizer, que toda esta storyline é histórica. Um reinado histórico. Um momento e pop histórico. Uma Turn histórica, esta de Sami Zayn.

O choque que todos estávamos à espera. Mas à espera mesmo, em pulgas, porque torcíamos por isso. Por muito que nos vendessem a ideia de que Sami manter-se-ia submisso ao seu “Tribal Chief,” de que havia já um fresco vencedor de uma Rumble com que preocupar e talvez Reigns ainda precisasse dele, esperávamos isto. Saiu na forma de uma cadeirada nas costas que rebentou com o telhado. Era um pop contido, aquela malta tinha o berro guardado dentro de si, à esperinha para explodir. Quer soubesse exactamente que era o mais certo a acontecer ou não. E isto também num mundo em que fazemos de conta que não há uma internet a dizer-nos tudo o que vai acontecer e que já nos falassem de planos para Sami Zayn contra os Usos, contando com o velho amigo/rival Kevin Owens como parceiro. Owens, o homem ali a servir de presa e que serviu de mote para Sami Zayn marcar a linha, bater o pé e lembrar-se dos seus princípios.

Um grande momento, quiçá momento do ano – enquanto ninguém tirar o título ao Reigns ainda este ano, assim será – e que caiu tão bem que lá fez algum comentador espertalhão ou outro fazer de conta que o segmento caiu “flat” porque lá o terá visto com o som desligado ou com o modo “armado em parvo” ligado. Não só estávamos à espera como foi como estávamos à espera. Por vezes as coisas não são previsíveis. São recompensas, mesmo.


Parece que temos aqui dez e a contagem chegou ao fim. Espero que tenham gostado e… Espero que tenham vindo a gostar, já que voltámos à fase de artigos serem recebidos com grilos. E eu que tenho sempre expectativa de haver mote para conversa! Mas como aqui o escriba fica chato a armar-se em pedinchas, mais vale continuar a encorajar só. Não tenham vergonha, comentem lá estes momentos, e até o tema em geral: nem sempre o previsível é mau. Podem mesmo reforçar como o estarem à espera até contribuiu e acrescentar mais algum caso como este pois podem existir muitos. É uma indústria cada vez mais difícil de ser imprevisível… E então esta maldita net!…

Que vos dê para falatório que, ao menos por aqui, é mais seguro do que por pocilgas por essas redes sociais fora. E bem sabemos como o mundo lá fora está uma lástima, mas haja distracções. Mesmo que aqui se encontre assim uns temas sensíveis pelo meio de tanta surpresa e twist. Como traições. Há sempre dessas e já vimos aqui algumas, porque cai sempre no tema do twist. E é tão recorrente numa modalidade em que precisa de malta a andar à bulha. Então já dá para perceber que o tema da próxima semana até é bastante simples. Dez grandes traições na história do wrestling. Ui, só dez? Venham ver quais são! E para comentar, quero-vos soltos e já a começar esta semana!

Mas fiquem bem e, pronto… Com o mês a acabar, agora sim começo a aceitar os aromas natalícios a aproximar-se. Pronto, agora sim já está mais aceitável. Portanto um bom início de pré-festas ou qualquer coisa assim. Até à próxima!

5 Comentários

  1. filipe12 meses

    Diria que falta Edge no Royal Rumble.

  2. A do Bully Ray dá-me sempre uma grande nostalgia. Não tenho ideia de ser assim tão óbvio que era ele o líder, eu por acaso acertei essa previsão desde o início 😛

    A história do Batista e do HHH para mim só é superada pela da Bloodline no que toca a qualidade na escrita da história. Incrível, e foi obviamente o auge da carreira do Batista (até aquela theme era incrível).

    • Sincerão12 meses

      Parei na parte que você diz que Batista e HHH é superada pelo Bloodline. Para né?

  3. Diogo12 meses

    Não sei será melhor que qualquer uma das listadas, mas lembro-me perfeitamente de ter ficado aos berros quando vi porque já se esperava há semanas e a qualquer altura ia acontecer.
    Falo de quando o Daniel Bryan “aderiu” à Wyatt Family e esteve às ordens do Bray durante umas semanas até aquele mítico Steel Cage em que ele literalmente despe o fato. Foi durante semanas que se esperava isso e a cada programa parecia que o Bryan se ia fartar mas ele lá continuava, mas era óbvio que mais cedo ou mais tarde ia acontecer e foi no pico da carreira do Bryan, penso que pré-Wrestlemania e pré-feud com Triple H.
    Tendo em conta o que aconteceu com o Bray, ainda me relembro mais deste momento porque foi só mais uma de muitas provas de que tudo o que aquele homem fazia na WWE era ouro.