7 – Finish the story!
É o mais comum. Tudo o que seja grandes regressos ou grandes estreias entra neste campo. E aí sim podemos atribuir crédito à chatice das internets que hoje em dia fazem questão de nos dizer as coisas todas antes do tempo. Pareço estar a morder uma mão que me alimenta, já que este mesmo espaço reporta muita destas coisas, mas actualmente esta mídia é assim, reporta tudo isso e o próprio espectador não gosta de ficar à espera sem saber as coisas.
Em 2022, com um regresso das coisas ao normal e em que já podemos voltar a dar tudo como garantido, tínhamos uma grande Wrestlemania com alguns planos misteriosos. É que Seth Rollins queria fazer parte do card, tinha toda a razão em dizer que era indispensável, e então Vince lá lhe dá o combate. Diz que afinal bastava só pedir. Mas o adversário? Esse era surpresa. Ficaria a saber no dia. Como nós. Mais ou menos. Nós já tínhamos uma ideia. Os rumores. Mas que rumores! Então o menino Cody, que foi embora todo chateado e com razão, que se juntou a uns amigos para fundar uma forte concorrência… Voltava para casa? Difícil de acreditar! Nada disso, já vimos de tudo, chegou ao dia e estava tudo à esperinha de ouvir aquela sua música mais recente a tocar numa arena da WWE – com uma letra, curiosamente, a falar e a celebrar a sua emancipação. E foi, pois claro que foi. Cody Rhodes de volta à WWE!
E o povo… Ao rubro, pois claro. Ao ponto de já não aceitar qualquer outro. E com um medo de que fosse o Shane McMahon a morder a nuca. Cody voltou, mais popular do que nunca, e mantém-se no topo até hoje. O seu regresso, esperado que fosse, ainda consta entre os grandes momentos de sempre. E é o tipo de coisa que se vai fazendo. Como a estreia de CM Punk na AEW. Teve uma abordagem semelhante: chamaram-lhe o segredo intencionalmente mal guardado. Precisavam da certeza para ter aquela arena a abarrotar pronta para rebentar com o tecto quando tocasse a “Cult of Personality.” Momento que também se poderia classificar para aqui. Isto já é estratégico!
Nota: Artigo escrito durante a semana e editado no dia a seguir ao Survivor Series. Fica este último parágrafo como uma nota muito curiosa.
5 Comentários
Diria que falta Edge no Royal Rumble.
A do Bully Ray dá-me sempre uma grande nostalgia. Não tenho ideia de ser assim tão óbvio que era ele o líder, eu por acaso acertei essa previsão desde o início 😛
A história do Batista e do HHH para mim só é superada pela da Bloodline no que toca a qualidade na escrita da história. Incrível, e foi obviamente o auge da carreira do Batista (até aquela theme era incrível).
Parei na parte que você diz que Batista e HHH é superada pelo Bloodline. Para né?
Não sei será melhor que qualquer uma das listadas, mas lembro-me perfeitamente de ter ficado aos berros quando vi porque já se esperava há semanas e a qualquer altura ia acontecer.
Falo de quando o Daniel Bryan “aderiu” à Wyatt Family e esteve às ordens do Bray durante umas semanas até aquele mítico Steel Cage em que ele literalmente despe o fato. Foi durante semanas que se esperava isso e a cada programa parecia que o Bryan se ia fartar mas ele lá continuava, mas era óbvio que mais cedo ou mais tarde ia acontecer e foi no pico da carreira do Bryan, penso que pré-Wrestlemania e pré-feud com Triple H.
Tendo em conta o que aconteceu com o Bray, ainda me relembro mais deste momento porque foi só mais uma de muitas provas de que tudo o que aquele homem fazia na WWE era ouro.
Muito bem lembrado!