6 – Foi o Triple H!
Mais do que a revelação do que tinha feito, terá sido logo a Turn. Depois disso o mistério foi muito breve e, muito sinceramente… Nada misterioso. Mas tudo bem. Não deixou de ser uma fantástica rivalidade, um dos grandes marcos da pós-Attitude Era, a tal da Ruthless Aggresion, e tudo na storyline foi bem montado. Envolve o quê? O grande regresso de Shawn Michaels aos ringues!
Se nem todos se lembram daquele breve momento em que foi membro dos nWo – apresentado como tal e oficializado, mesmo que não tenha durado – talvez se lembrarão do que se deu a seguir e que realmente o levou de volta aos ringues. Uma reunião com o velho parceiro nos DX, Triple H. Pareciam estar um pouco tensos e Shawn Michaels tinha sido tornado manager de Triple H. Então olhemos ao potencial que havia aqui: Triple H foi uma estrela ascendente da década de 90, que chegou ao topo dos topos. Essa subida deu-se, principalmente, na ausência de Shawn Michaels, depois da sua reforma. Então agora voltava e afiambrava-se novamente a ele? Certinho, direitinho, foi o que o motivou a virar-se a Shawn quando se apresentaram, equipados à DX. O choque ao ver que aquela amizade não era retomada, ali com um Pedigree a fechar o acordo.
Mas que já se estava a ver. Não se acreditava nos bons termos em que estavam e era demasiado potencial nessa rivalidade para o regresso de Shawn Michaels, claro que Triple H ia fazer aquela Turn. Na semana seguinte, novas intrigas quando HBK andou pelos bastidores à procura de Triple H. Para falar, vá. Ele mesmo estava em negação, dizendo que aquele Pedigree não foi pessoal, foi “business.” Quando Triple H dá a sua promo de explicação no ringue, é seguido de um momento com Shawn ensanguentado no parque de estacionamento, aparentemente atacado e a acabar de ter a cabeça enfiada por um vidro dentro. De papéis invertidos, isso até são velhos hábitos dele. Triple H jurou a pés juntos que não foi ele. Mas ficaríamos a saber. Novo mistério… Nada misterioso e rapidamente desvandado. Claro que foi Triple H, todos sabíamos e tinha que ser. Ficou aí marcado o combate e muita porradinha velha sairia daqui desta feud violenta, histórica e que precisou de quatro anos para ver aqui os compinchas a reconciliar-se.
5 Comentários
Diria que falta Edge no Royal Rumble.
A do Bully Ray dá-me sempre uma grande nostalgia. Não tenho ideia de ser assim tão óbvio que era ele o líder, eu por acaso acertei essa previsão desde o início 😛
A história do Batista e do HHH para mim só é superada pela da Bloodline no que toca a qualidade na escrita da história. Incrível, e foi obviamente o auge da carreira do Batista (até aquela theme era incrível).
Parei na parte que você diz que Batista e HHH é superada pelo Bloodline. Para né?
Não sei será melhor que qualquer uma das listadas, mas lembro-me perfeitamente de ter ficado aos berros quando vi porque já se esperava há semanas e a qualquer altura ia acontecer.
Falo de quando o Daniel Bryan “aderiu” à Wyatt Family e esteve às ordens do Bray durante umas semanas até aquele mítico Steel Cage em que ele literalmente despe o fato. Foi durante semanas que se esperava isso e a cada programa parecia que o Bryan se ia fartar mas ele lá continuava, mas era óbvio que mais cedo ou mais tarde ia acontecer e foi no pico da carreira do Bryan, penso que pré-Wrestlemania e pré-feud com Triple H.
Tendo em conta o que aconteceu com o Bray, ainda me relembro mais deste momento porque foi só mais uma de muitas provas de que tudo o que aquele homem fazia na WWE era ouro.
Muito bem lembrado!