10 Surpresas previsíveis… que a malta gostou na mesma – Top Ten #474

3 – O Bully, boa gente? Nã…

Ele anda a amansar outra vez – uma acusação que lhe foi mesmo feita em feud recente – mas é hilariante pensar em como a sua última Heel Turn, pós-regresso ao Impact Wrestling baseou-se nesse mesmo conceito. Ele a fazer as coisas certinhas e a jurar que podiam confiar nele. Para depois fazer as asneiras naquela de “Então vocês foram mesmo confiar em mim, seus burros?” Hilariante. É a essência de Bully Ray. Não confiem no gajo.

Já tinha o seu historial. Com o seu pico nos Aces & Eights. Andava à caça dos gajos e foi a mesma chula que no parágrafo anterior. Teve que conquistar a confiança de Hulk Hogan, a jurar que estava mudado e que queria mesmo ajudá-lo a livrar-se da praga que era aquele gang de motards. Isso e andava a papar-lhe a filha, algo que o Sr. Hulk não devia estar a achar muita piada. Mas lá acabou por confiar no gajo. Estava a ser muito competente na sua missão de escorraçar o misterioso gang, reunir aliados para o fazer. Depois elas dão-se. Era mesmo ele o líder do grupo. Mas como? Se ele liderava a caça, se ele até levou muita porrada deles. Então e aquele casamento com Brooke Hogan? Foi demasiado hilariante para significar nada!

Pois, fazia tudo parte do plano, do jogo a longo prazo. Levar com uma bala pela equipa, sim. Sacar da confiança do velho e de umas amolgadelas à filha, também. Claro. Muito imprevisível? Não. É para parecer que era. Mas a malta já estava fartinha de saber que esse seria o desfecho. Algum problema com isso? Claro que não. Foi o derradeiro push de Bully Ray ao topo. O World Heavyweight Championship. Algo impensável de se atribuir ao Bubba Ray Dudley, mas a recompensa justa para uma das mais impressionantes reinvenções como lutador singular, após tantos anos como “apenas” um lutador de tag team. Merecido destaque a Bully Ray e bom angle. Apesar de toda a storyline dos Aces & Eights ter uma recepção mista, com tantos adoradores quanto detractores, aclama-se a liderança de Bully Ray e a sua conquista do título. Um grande momento a recordar, agora que a TNA volta a ser TNA!

5 Comentários

  1. filipe12 meses

    Diria que falta Edge no Royal Rumble.

  2. A do Bully Ray dá-me sempre uma grande nostalgia. Não tenho ideia de ser assim tão óbvio que era ele o líder, eu por acaso acertei essa previsão desde o início 😛

    A história do Batista e do HHH para mim só é superada pela da Bloodline no que toca a qualidade na escrita da história. Incrível, e foi obviamente o auge da carreira do Batista (até aquela theme era incrível).

    • Sincerão12 meses

      Parei na parte que você diz que Batista e HHH é superada pelo Bloodline. Para né?

  3. Diogo12 meses

    Não sei será melhor que qualquer uma das listadas, mas lembro-me perfeitamente de ter ficado aos berros quando vi porque já se esperava há semanas e a qualquer altura ia acontecer.
    Falo de quando o Daniel Bryan “aderiu” à Wyatt Family e esteve às ordens do Bray durante umas semanas até aquele mítico Steel Cage em que ele literalmente despe o fato. Foi durante semanas que se esperava isso e a cada programa parecia que o Bryan se ia fartar mas ele lá continuava, mas era óbvio que mais cedo ou mais tarde ia acontecer e foi no pico da carreira do Bryan, penso que pré-Wrestlemania e pré-feud com Triple H.
    Tendo em conta o que aconteceu com o Bray, ainda me relembro mais deste momento porque foi só mais uma de muitas provas de que tudo o que aquele homem fazia na WWE era ouro.