8 – Stone Cold Steve Austin & Dude Love
Também Stone Cold, que por acaso até vinha do wrestling de equipas (a par com Brian Pillman), tinha que ter um parceiro meio maluco na altura em que já era aquele rebelde que o povo adorava. Teve Triple H mais tarde? Improvável, mas é fácil vê-los no mesmo saco. Um bom tempo antes disso, arranjaram algo hilariante.
Inicialmente, o parceiro que colocou Austin na rota dos Tag Team Championships era outro. Shawn Michaels. Também é muito diferente. Mas podem notar-se algumas proximidades, pelo menos, a nível de estrelato. Mas lesionou-se. Austin podia deixar os títulos vagos, e até lhe passou pela mente. Não estava com paciência para arranjar outro parceiro. Alguém se ofereceu. Como seguimento de uma sequência de entrevistas com Mick Foley acerca das suas diferentes personalidades e das suas dificuldades com os seus problemas mentais… Aparece, não o perturbado Mankind, mas sim o hippie alegre, colorido e extrovertido Dude Love. E resultou.
Olhando às tais caras de Foley, se fosse o Cactus Jack? Dois gajos muito diferentes, mas até dava para algo com dois brigueiros. Já o Cactus tinha tido um parceiro mais estranho na ECW, no Mikey Whipreck. Quase que apareceu aqui, essa dupla. O Mankind? Estranho. Porque o Mankind era estranho. Mais estranho ainda? Com certeza o Dude Love. E o encanto foi precisamente esse. Algo tão fora do normal para Foley, e algo tão fora do normal para ser associado a Austin. Já era lendário. Interrompido novamente por lesão, agora de Austin, a tal no pescoço.
Até as sessões fotográficas de ambos faziam lembrar as típicas comédias de “amigos improváveis”. Aqui, até seriam bem-vindos alguns clichés. E uma coisa que tinham em comum, além de já serem futuras lendas à vista: não dispensavam um bom momento de humor. E esse relaxamento ainda desbloqueou mais química ainda.
1 Comentário
Excelente como sempre!