1 – Shotzi
Também marcou presença no Top Ten da semana anterior por se estrear nas independentes de forma muito curiosa. E também tem um background interessante antes disso. Não seria de esperar? A nossa Shotzi é, claramente, uma rapariga excêntrica, não podia ter uma vida repleta de coisas comuns. E é assim que gostamos dela. Mas atenção, não vão começar a gostar ainda mais dela depois disto.
Talvez seja fácil de assumir, quer através dos seus papéis de anifitriã em edições do Halloween Havoc, ou por ela não ser muito subtil na declaração do seu fanatismo pelas suas redes sociais, mas aqui a menina é uma enorme fã de filmes de terror. Pode nunca ter chegado a “scream queen” mas já pode dizer que tenha experienciado um pouco da cena. O seu background como actriz em filmes de terror é curto e discreto, tendo participado em três filmes, todos eles projectos independentes de baixo orçamento. O tal “B movie” ou talvez abaixo disso. Um exemplo é no filme “Forgotten Tales” de 2016, talvez o exemplo mais notável em que Shotzi apenas interpreta uma jovem assassinada numa banheira. É, se calhar não é o papel mais Shakespeariano que houvesse para lhe dar, mas interpreta-o muito bem.
E se ainda não conhecem a cena e já têm as roldanas da cabeça a dar demasiadas voltas… Sim, é verdade, a menina está completamente despida na cena. Acontece que até podia ter algum conforto com nudez, tendo também ela experimentado alguma modelagem de cariz mais fetichista, mesmo que diferente do de Marti Belle, por exemplo. Mais uma vez, ela tinha que ser um pouco mais extravagante. E se querem ver a cena… Não vos vou dar vídeo nenhum, desenrasquem-se ou deixem-na estar, que já houve taradeza suficiente aqui! Quanto ao mérito desta mini-carreira anterior de Shotzi? Todo. O filme, medíocre quanto ele é, não é protagonizado por Shotzi, e ela é mesmo creditada apenas como “Woman in Tub.” Do que trata o filme? A malta mal se lembra. Mas adivinhem qual é a cena mais recordada?
Cá estão estes dez. Uns mais comuns, outros mais estranhos. Uns mais conhecidos, outros mais discretos. Uns mais surpreendentes mas curiosos, outros se calhar nem sabem como vieram aqui parar. Os das meninas, não é, ainda vos está a fazer confusão que elas tenham isto aqui listado, não está? Mas toca a muitos trabalhar no que se pode e alguns não se conformam em servir a mesas e outras coisas comuns e tentam mesmo inserir-se pelo entretenimento, pela performance, pelo audiovisual, pela mídia que seja. E todos estes se têm dado muito bem, sem que haja também alguma razão para se levar à cruz qualquer coisa que tenham feito no passado para desenrascar. OK, pronto, o Otunga, se calhar. Então manifestem-se. Comentem as vossas surpresas, acrescentem outros que se lembrem, questionem o que está aqui listado. E, já sabem: a janela de navegação anónima é mais eficaz do que apagar o histórico!
Com brincadeiras à parte, na próxima semana há mais e ainda é à volta disso. Já falamos de duas partes do processo de chegar a ser uma estrela: o dos trabalhos antes e os percursos independentes. Então e quando experimentam um pouco das luzes da ribalta antes de estarem suficientemente amadurecidos e são chamados pela grande para fazer um job em TV? Tanta estrela que já passou por isso. São tipo estreias antes de estreias. Recordem dez delas, – e serão muitas mais – dez estrelas actuais que já foram jobbers anónimos. Também considero divertido de se recordar. Especialmente os nomes!
Venham cá vê-los, divirtam-se com esse Top Ten e com este, desculpem lá qualquer coisinha, desfrutem lá do clima primaveril, fiquem bem e até à próxima!
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