1 – Right to Censor
Este é engraçado, foi aquele que listei logo de início e que acho que até é o que motiva todo este tema. Faz todo o sentido, acompanhem-me. Afinal qual era o problema das gimmicks listadas no Top Ten da semana anterior? Eram todas muito politicamente incorrectas para os estranhos dias de hoje. Algumas realmente compreende-se que não se deva fazer daquilo, outras já será mais exagerado evitar.
Mas isso não impede que haja assim uma escapatória para gozar com a situação. Ter assim uma armada de gente pronta a intervir sempre que algo começar a passar das marcas. O tal exagero, algo contra o qual os fãs poderiam virar-se facilmente. Lá está, uns Right to Censor em versão moderna: versão malta que se queixa na Internet de tudo e que censuraria tudo e que se ofende com tudo. Mas seria aqui uma stable a realmente dar a cara em vez de apenas comentários nas redes sociais – sempre tinham mais tomates, estes – e interferiam com tudo o que achassem errado – ironicamente não com o que realmente estivesse errado – e irritar os fãs.
A gimmick do fã enfunado que acha que está tudo mal e se queixa de tudo também seria perfeita. Mas essa seria algo novo e é completamente diferente disto. Os Right to Censor atacariam competidoras femininas, a afirmar que eram oprimidas por qualquer coisa, enquanto ironicamente eram eles os indulgentes; perguntava a qualquer grupo popular porque é que não era mais racialmente variado; acusava os New Day e os Street Profits de serem ofensivos para os Afro-Americanos; acusavam a Sonya Deville de não ter orgulho na sua homossexualidade por ainda se vestir de forma feminina. E levavam na boca. Dava para extrair muita diversão de uns Right to Censor modernos que praticamente se criam sozinhos nos dias de hoje.
Aqui estão os tais dez que tinha prometido anteriormente. E que se calhar não corresponderam a expectativas porque estavam à espera de escolhas mais óbvias e maiores e que desse para atribuir directamente a algum performer actual. Mas já tinha avisado de início, expliquei cada exemplo e espero que tenham gostado. Agora façam lá o favor de comentar, que na semana passada eu devo ter crackado o código e ainda consegui obter boa participação. Vocês gostam de falar disto. Siga! Por aqui também dá, eu só vos dou é força, isto é tudo vosso!
É a despedida até à próxima semana em que fecho a trilogia de artigos referentes a gimmicks e as suas ligações entre passado e presente. Depois destes dois temas, vamos ter mesmo o passado e o presente a encontrar-se, ao listar dez gimmicks actuais que são recicladas. A ver se também vos puxa a estar cá na próxima semana para ver. Portem-se bem e até à próxima!
8 Comentários
Robert roode podia ser o magnata da wwe entao com aquele bigode é perfeito para essa personagem 🙏
Acho que é das poucas/únicas vezes que concordo contigo :p
A ideia do Legend Killer está brutal e teria sucesso. Mas quem seria suficientemente bom para o papel? Um Tomasso Ciampa talvez (ele até alega ser the best entertainer of all time). Um Velveteen Dream devido ao talento que tem em ringue ou um Matt Riddle que até já confessou querer reformar o Brock Lesnar. Bom artigo parabéns
Matt riddle tem mais pinta para ser o legend killer ate o acho um pouco parecido com o shaw michaels xd
Matt riddle mds que piada, é mais fácil o brock lesnar reformar este gajo haha.
Igor, eu posso perceber pouco de wrestling mas tu pelos vistos entendes muito. Tens razão… Acho que devias ver o que significa Pro Wrestling. Um abraço
Acho que escapou aquela que pensei que fosse ler que é a gimmick do Shawn Michaels dos anos 98-99. Aquele líder dos DX completamente rebelde, com alta capacidade in-ring e com um entretenimento como nenhum outro (vá talvez o The Rock, apesar de preferir mesmo o HBK). HBK talvez tenha sido das personagens que mais se tentou copiar. Dolph Ziggler, óbvio. Tyler Breeze comparando com o início de carreira do HBK… e todos fracassados (não é que o Ziggler tivesse uma má carreira na WWE e provavelmente será um HoF someday, mas nunca foi nem nunca será um Shawn Michaels).
Essa gimmick, eu vejo-a muito no Adam Cole. Adam Cole tem tudo para copiar esses anos e ser uma estrela de topo da companhia seja a solo, seja como líder dos Undisputed.
Muhammad hassan