5 Desejos para o Wrestling em 2020 – Brain Buster #37

5. Que a Stardom continue a ser a Stardom e um pouco mais

Para quem não conhece, a Stardom é uma promotora japonesa que apenas apresenta wrestling feminino, tal como faz, por exemplo, a Shine nos EUA, e não só, é a líder do wrestling feminino no Japão, equiparável ao que a NJPW é quanto ao wrestling masculino. Tais comparações aumentaram ainda mais quando há poucos meses, a empresa-mãe da NJPW comprou a Stardom numa jogada bastante inteligente numa das coisas em que a NJPW ainda não conseguia competir com a WWE, que era na apresentação de wrestling, até porque não o tinha.

Nomes como Toni Storm, Piper Nivee (ex-Viper), Kay Lee Ray, deixaram o seu nome nesta empresa, assim como as suas principais caras conhecidas nos EUA, Io Shirai e Kairi Sane, por força de se terem juntado à WWE, foram lá que se tornaram nas wrestlers que adoramos hoje em dia. É, desde logo, uma empresa muito acarinhada por mim e, não querendo menosprezar o papel que a NJPW possa vir a ter nas melhorias na organização da Stardom e até de uma “mãozinha” no seu booking (que até já é bastante bom diga-se), melhorando-o e tendo uma perspetiva a longo prazo como é característico da New Japan, o meu desejo quanto a esta relação é que ele não mexa com o que a Stardom costumava ser. Uma empresa séria, bem organizada, com ótimas lutadoras, que entrega dos melhores combates femininos que já vi.

A curto prazo, a presença da NJPW já tem mudado algumas coisas, que não têm deixado os fãs muito contentes. Nomes grandes da Stardom como Kagetsu e jovens promissoras como Hazuki (esta em especial com muita pena minha) deixaram a empresas feminina nipónica. Desde modo, um dos meus desejos para o ano que está a chegar é que a Stardom continue a ser o que era, e não que se veja obrigada a uma mudança abrupta, indesejada e que a torne em algo que não é.

Mas esta continuidade não vai deve deixar de ser acompanhada de algo mais e quando digo isto, falo de um melhoramento dos fatores extra-wrestling. Os seus shows disponibilizados são legendados em inglês o que permite englobar mais fãs, contudo, não têm comentários, o que para alguns fãs faz imensa falta. Também os shows, longe de estarem vazios, podem começar a crescer além do suficiente, e isto pode já começar a em 2020, com um combate da sua marca a ter lugar no pré-show do Wrestle Kingdom 14.

10 Comentários

  1. Sandrojr5 anos

    Feliz ano novo RFBM

  2. El Cuebro5 anos

    Eu gostei muito do artigo, só não concordo com a parte do Drew McIntyre ir para o NXT UK, ainda acho que ele tem muita chance de ser campeão individual ano que vem, no caso campeão mundial da WWE!

  3. Rooben5 anos

    Luke Harper nao tinha mudado o nome para Brodie Lee ?
    Bom ano

    • Obrigado! Fui ver agora e parece que sim ahahah, mas estava habituado a conhece-lo como Jon Huber e como ainda não apareceu em lado nenhum ainda nem tinha pensado nisso., Seja como for, como Jon ou Brodie, o que me interessa é que possa voltar em grande ao wrestling em 2020.

  4. 5 anos

    1°desejo para 2020: que o ” Harper” seja campeão mundial. 2° Quero que a WWE utilize bem todos os talentos do main roster.

    • Obrigado pelo comentário. Se se considerar o Open The Dream Gat title um título mundial acho que o O Brodie Lee/Jon Huber pode perfeitamente vencer. Já quanto ao segundo desejo é algo impossível ahahah, nem que a WWE tivesse um bom booking seria impossível utilizar aquele talento todo a 100%.

  5. Sr. V5 anos

    Concordo com todos, bom artigo e quanto ao Drew se nao for dar o push dele no main roster que seja mesmo mandado a divisao UK e deixe paraa os talentos Black e Ricochet e é claro os outros xD