5 Desejos para o Wrestling em 2020 – Brain Buster #37

4. Que Davey Boy Smith Jr. tenha finalmente uma sólida oportunidade a solo

Lembram-se do parceiro de Tyson Kidd e Natalya na stable que fazia parte da divisão de tag team da WWE em 2009/10, chegando mesmo a serem campeões da respectiva divisão e a estar presentes na feud entre Vince McMahon e Bret Hart que culminou na WrestleMania XXVI? Sim, o filho do British Bulldog, que lutava na maior empresa do mundo com o nome de David Hart Smith.

Após sair da WWE, encontrou conforto com Lance Archer fazendo equipa com o mesmo e dominando os títulos de tag team de várias empresas no Japão, como parte dos Suzuki-gun, fosse na NJPW, fosse na NOAH. Chegou a ter vários combates com Shinsuke Nakamura, Naomichi Marufuji, etc., que até hoje são bem recordados pelos fãs de puroresu. Actualmente, encontra-se na MLW, uma companhia a crescer nos EUA, onde reformou a Hart Foundation com Teddy Hart e Brian Philman Jr., tendo já sido campeão de Tag Team na MLW.

Mas chegou a altura de finalmente alguma empresa lhe dar devido destaque, e quando me refiro a isto, refiro-me a tornar este wrestler num campeão mundial. Alguém que consegue ser clássico e inovador ao mesmo tempo, um powerhouse e um wrestler técnico simultaneamente e ter uma boa personagem, ao mesmo tempo que consegue ser bastante razoável ao microfone merece mais do que títulos de tag team, merece uma oportunidade a solo, algo que também Bret Hard anda a pedir para o seu sobrinho há vários anos.

E vejo tal a acontecer em 2020, numa empresa, tempo e rivais perfeitos. A MLW deverá crescer ainda mais no ano que vem, mas não tem, ainda, talento a rebentar pelas costuras. Precisa de ter no topo alguém como Low Ki, ACH, e até mesmo Davey Boy Smith Jr., nomes consolidados com provas mais que dadas do seu talento. Ainda, o seu actual campeão, Jacob Fatu, tem uma personagem muito boa, a fazer lembrar Umaga, pelo que o duelo de powerhouses com Davey Boy Smith Jr. em 2020 pelo título mundial da MLW é um dos meus Dream matches para o ano que vem.

Este lutador canadiano merece somente uma pequena advertência. A sua personagem é boa e respeita imenso o seu legado familiar, contudo, não pode ser somente isso. As constantes referências à sua família, e principalmente ao seu pai, não podem ser tantas, este lutador tem conteúdo e talento por si mesmo para criar o seu próprio legado e acredito que já tenha construído algum, mas o qual pode e deve crescer daqui para a frente na sua carreira.