As 10 WrestleManias mais estranhas da história – Top Ten #308

2 – WrestleMania 2

Ora essa! Lendo tudo o que disse no primeiro parágrafo da entrada anterior, é claro que se vai aplicar… À segunda WrestleMania de sempre! Provavelmente atrás do “não repetir” lá inventaram uma cena para que a segunda WrestleMania fosse especial. De pensar que a primeira WrestleMania não foi propriamente rotulada de WrestleMania I na altura. Era apenas a WrestleMania. Ia haver mais? Não sei se sabiam ou se planearam logo.

Ou se chegou novamente àquela altura e pronto, vamos fazer outra. Mas que não seja só outra cena como foi a anterior, que se diferencie. E lá inventaram um método estranho. Em vez de ser aquele grande evento a acontecer naquele sítio, foi aquele grande evento a acontecer… Naqueles sítios. Se acham estranho uma WrestleMania dividida por dois dias o que acham de uma WrestleMania dividida… Por três sítios. Assim se dividiu: em três partes, três arenas, três cidades bastante distantes em vários pontos dos Estados Unidos. Cada parte tinha quatro combates, cada uma com o seu main event.

A primeira parte, em Nova Iorque, teve o infame combate de boxe entre Mr. T e Roddy Piper, que correu tão bem quanto se esperaria. A segunda, em Rosemont, no estado do Illinois, perto de Chicago, foi encabeçada por uma disputa pelos Tag Team Championships entre os British Bulldogs e a Dream Team, padecendo talvez do card mais fraco, com um combate de minuto e meio pelo Women’s Championship, um mísero “flag match” que durou pouco mais e uma estranha battle royal, vencida por Andre the Giant, que colocava a WWE contra a NFL no ringue, aquele que é considerado o verdadeiro main event dessa arena, mas viremos a coisa para o combate que fechou e que realmente foi bom. A terceira e última, em Los Angeles, via Hogan a enjaular-se com King Kong Bundy com o seu WWE Championship em jogo, para mais um combate desapontante. A ideia não correu assim tão bem, foi criticada e o evento, no geral, até nem foi grande coisa. Lá se convenceram no ano seguinte que, para ser especial, bastava tornar-se especial por si, algo que o nome do evento já conquistou ao longo dos anos. Mas fica marcado o surrealismo. Imaginem, três públicos, três aglomerados de gente! Que tempos!