A World Tag League já começou e esta semana no Canto New Japan estão em destaque os 4 primeiros dias do torneio.

Desde estreias a regressos, a World Tag League este ano conta com a ausência dos principais nomes da empresa, o que convidará a um torneio mais fresco e aberto.

Por problemas técnicos, apenas é feita análise aos primeiros 2 dias, com o 3º e 4º dias a ficarem-se por análise aos resultados. Seja como for, ainda agora começou o torneio.

Que dizer da primeira impressão de Jeff Cobb, Sami Callihan e Chuckie T?

A somar a tudo isso ficam ainda propostas para os ouvintes, onde por exemplo se pretende perceber o interesse para ser feita uma edição futura de “prémios” para destacar os melhores do ano na NJPW em diferentes categorias, categorias essas que podem também ser alvo de sugestões da vossa parte.

9 Comentários

  1. Rui Portugal6 anos

    Bom dia!
    Na Tag League, sinceramente gostei dos 3 estreantes. O Sami apesar de aparecer logo num main event foi talvez o que menos brilhou mas esteve competente e o facto de a NJPW se ter dado ao trabalho de dar um nome (e T-Shirt) aos Death Juice faz prever que haverá um contrato à espera. Por outro lado, também parece que poderemos ver o Beretta mais vezes como heavyweight tag e talvez seja uma maneira de dar outro gás à divisão que tem sido um dos pontos negativos da NJPW ano após ano. Uma vez que não se perspectiva que ganhe um título de singles tão cedo, pode ser uma boa solução para ele.
    De resto, penso que não perdeste grande coisa (como se calhar também ja imaginavas). O facto destes primeiros dias terem poucos combates da tag league é aborrecido (na ideia de que mais valia despacharem mais cedo). Outro problema que persiste é que, apesar de terem tirado os lutadores que já têm combates marcados para o WK, também não seria má ideia tirar aqueles que já têm outros cintos para defender nomeadamente, como dizes, os LIJ, mas também o Suzuki. Por acrescento, também já sabemos que Goto e Yoshi-Hashi não vão ganhar a Tag League… Já são logo 3 equipas e certamente se encontrava mais uma para tirar e ter assim uma Tag League ainda mais digerível. Claro que isso seria contra o interesse da empresa…
    Quanto ao Goto v Suzuki penso que ja se falou aqui na semana passada, nao tenho nada a opor e também espero que seja sem estipulações. O espacinho NEVER no WK tem sido sempre um dos destaques mas este ano, fruto do horrível reinado do Suzuki vai ser um dos confrontos menos antecipados. O Goto também teve um ano para esquecer depois de um 2016 bastante bom, mas apesar de tudo tem continuado sempre a aparecer nos cartazes promocionais de todos os eventos por isso a popularidade dele deve estar mantida. Neste momento uma vitória dele em Janeiro seria uma incógnita, porque o que fez com o cinto este ano também não foi nada de jeito. Não há uma solução fácil para o marasmo deste título mas precisam-se ideias. Neste momento não se percebe porque se deu um reinado tão longo a alguém que tem a mesma idade do Nagata (que, apesar de não ter tido um combate tão bom como o Suzuki Okada, teve provavelmente um G1 melhor no seu todo). É claro que um chefe de facção sem estar envolvido num título perde todo o sentido mas aí voltamos ao mesmo problema dos Suzuki-gun estarem um pouco fora da validade. É certo que, especialmente ao vivo, darão talvez alguma emoção e envolvimento do público mas não acho boa ideia que se faça isso com um título que estava muito bem estimado há um ano.
    Quanto às categorias não me ocorre nada de significativamente diferente do habitual. Não sei se estavas a pensar seguir o modelo do Purocast ou outro. Quando muito, embora não seja bem relativo a 2017, talvez uma categoria para o que se espera para 2018 (novos campeões, novos lutadores, saídas, etc), em escolha múltipla ou de resposta livre.
    Quanto à avaliação do ano em si, e muito resumidamente porque sei que haverá outro CNJ dedicado a isto, foi sem dúvida um ano espectacular mas apesar de tudo, os prémios giram muito à volta de dois nomes, Kenny Omega e, sobretudo, Kazuchika Okada.
    Bom trabalho!

  2. Boa noite. Bom podcast, e o facto de ser curto ajuda uma vez que a WTL por enquanto não tem um grande nível de entusiasmo à sua volta, pelo menos para mim.

    Em relação à WTL confesso que apenas vi o primeiro dia e o combate Elgin & Cobb vs Ishii & Yano. Falando no primeiro dia de destacar o grande impacto protagonizado pelo Jeff Cobb, aquela sequência de suplexes teve uma enorme ovação do público e mostrou todo o seu potencial, como era de esperar. Gostei do combate CHAOS vs Suzuki-Gun, mas gostava que o Iizuka tivesse mais moves a não ser morder. Falando main event bom combate e gostei dos Death Juice, até têm química e uma boa dinâmica, embora certos momentos foram algo esquisitos tirando o fico do combate por momentos. O Sami mesmo não tendo tanto impacto como o Cobb acho que tece uma boa prestação e mostrou o seu potencial. Aposto nos Death Juice para ganhar o A Block, mas não a WTL. Gostei do combate CHAOS vs Elgin & Cobb. Muito potencial nesta nova parceria, mas para mim falta lhes um finisher conjunto e mais tag team moves, ainda não combatem muito como Um verdadeira tag team.

    Agora falando na situação do Never Openweight Championship é algo que me desilude. Sou um grande fã do Suzuki e revolta me que o seu booking seja tão mau. Este era um título que estava a ter grande destaque e em vez de subir de patamar com Suzuki, este péssimo booking fez o contrário. Discordo do Rui em relação aos Suzuki-Gun, uma vez que são uma stable que gosto muito, com grande potencial, o Minoru tem uma aura inabalável e única no pro wrestling, e mesmo com a sua idade é um grande wrestler, basta ver os seus combates contra o Okada e o Omega. Depois os KES são uma das melhores powerhouses tag teams na New Japan, e o Zack Sabre Jr tem um enorme potencial. O que me revolta é o péssimo booking da New Japan no que diz respeito aos Suzuki-Gun, o que faz com que se perca parte do interesse neles. Em relação ao combate no WK12z espero que não tenha estipulação e que seja um bom combate de strong style, como os últimos combates por este título no WK.

    Em relação aos prémios. Acho uma excelente ideia e sem dúvida alguma que estou interessado. Como possíveis categorias, as óbvias claro, melhor wrestler, melhor combate, melhor show. Outras possíveis categorias, desilusão do ano, surpresa do ano, título, stable e wrestler melhor bookado o inverso para os piores. São só sugestões. Tal como o Rui disse, uma precisão do novo ano seria muito interessante.

    Cumprimentos,
    Jorge

    • *foco
      *teve
      *previsão

    • Rui Portugal6 anos

      Talvez as palavras que escolhi não tenham sido as mais adequadas. O problema é do booking, não dos elementos que constituem os Suzuki-gun individualmente. Já temos visto que, quando é preciso, se derem protagonismo a quem não tem tido, a qualidade sobressai. O problema portanto não é dos elementos mas do conjunto e do que representam. A stable é a segunda mais velha actualmente do roster (não contando com os Great Bash Heel), mas sobretudo é a que tem tido menos mudanças, enquanto que os Chaos ja foram fazendo a renovação. Penso que falta mudar ali qualquer coisa.

      • Sim sem dúvida alguma que os Suzuki-Gun precisam de uma renovação, caras novas. Não sei qual a situação contratual do Zack Sabre Jr, mas gostava que estivesse ainda mais vezes presente para se integrar e ter mais química no grupo, principalmente com o Minor Suzuki uma vez que ambos têm submissões implacáveis. Mas sem dúvida que o estes precisam mesmo é de um booking muito melhor do que o atual sendo que na minha opinião, estes são a stable pior bookada pela New Japan.

      • Rui Portugal6 anos

        Com a provável saída do Ricochet das indies, nao sei se o ZSJ nao sera o maior nome do circuito independente (talvez entre ele e o Ospreay) e com a quantidade de sitios onde continua a aparecer acho dificil ter muito mais espaço do que ja teve.. Se tivessemos tag matches à All Japan de antigamente como tivemos na Global Wars seria um tag de sonho Suzuki e Sabre, por exemplo contra os Bromission hehe
        Por outro lado, penso que sinceramente ainda nao tiveram nenhum 1 contra 1.. nao o chegeram a fazer na NOAH e tenho as minhas duvidas se ocorreu nalguma indie… e isso tambem seria bom de ver, quem sabe no contexto da reformulação dos Suzuki-gun. Sabre-gun? Quem sabe hehe mas muito muito pouco provavel..

      • Sem dúvida alguma que Suzuki & Sabre vs Chosen Bros (creio que estás a falar deles) seria um dos meus combates favoritos de tag team, a intensidade desse combate seria espetacular.

        Em relação aos Sabre-Gun, embora seja improvável (infelizmente), na minha opinião seria o melhor caminho a seguir daqui a uns anos para haver a reformulação da stable. Mas tenho medo que se isso acontecesse fosse com gaijins, o que faria com que se perdesse a mística e a aura do grupo.

      • Rui Portugal6 anos

        Hehe sim, desculpa.. isto de escrever comentarios as 7 da manha é dificil hehe..
        Se, como se espera, 2018 seja o ano dos LIJ, é provável que haja confronto com os Suzukigun, ja q tem estado completamente afastados ultimamente. Veremos o que é que o Gedo tem na manga, e que isso seja uma maneira de mudar qq coisa