1 – Michael Cole vs Jerry Lawler
Levante a mão quem já sabia. E levante também a mão quem já teve sonhos marotos ali com a vestimenta do Michael Cole. É, para admitir esta já estão mais tímidos. Mas só más memórias saem daqui. Deste “combate” ou dos segmentos ou de qualquer coisa desta história. Pronto, para a galhofa, teve os seus momentos engraçados, especialmente envolvendo a Cole Mine. Mas mais nada. E estava aqui um combate que… Aparentemente era demasiado importante.
Aqui esta relíquia apenas foi ultrapassada, em tempo, pelo main event, pelo No Holds Barred entre Undertaker e Triple H e, por um triz, pelo encontro de Orton e Punk, em duração. Este combate foi mais longo que o combate pelo World Heavyweight Championship, no esplendor de todos os seus quase catorze minutos. E isso só o combate, porque em antes e depois, o tempo que eles gastaram. Porque toda a gente precisava de stunners. E precisava mesmo, houvesse alguma coisa para animar a malta. O que podia ter sido um combate rápido, parvo, para a risota e para fazer de Cole gato-sapato… Foi tratado como um combate sério no qual Michael Cole dominou e trabalhou minuciosamente o tornozelo de Lawler, como o competidor experiente que ele é – basta ver a forma como ele usava a corda para fazer pressão… Elevava o próprio corpo, em vez de usar alavanca para pressionar. E o Lawler a ter que vender aquilo como se lhe estivessem a partir a perna ao meio.
Desperdício de Jack Swagger, desperdício de Stone Cold – não é que ele tivesse que fazer algo de extraordinário, também – e um terrível desperdício de tempo que só deixa um gajo a pensar que cortou-se um combate pelo United States Championship para se levar com isto. A decisão revertida a favor de Michael Cole – e o seu fantástico equipamento, claro – que o torna invicto na Wrestlemania acaba por ser a única coisa que ainda tem piada no meio disto tudo. Sou um gajo positivo e bem-disposto, consigo divertir-me com isso e achá-lo engraçado e bem feito. A piada esbater-se-ia nos meses (meses!!) seguintes, a culminar num “Kiss My Foot” totalmente para esquecer. Numa altura em que Cole mexia com os nervos de fãs de forma cómica e propositada, dão-lhe isto para garantir que ia ser preciso um tempo para recuperar o seu devido respeito… E não é pela attire, já disse que isso era a melhor cena!
E assim fica abordada a nossa amiga que já conta uns bons anos mas que até se sente ainda tão recente. Poderia estar num canto especial do meu coração por ter sido a primeira Wrestlemania a que assisti após uma interrupção, um hiato que coloquei no acompanhamento desta ainda predilecta modalidade, mas pronto, foi o que foi. Espero que tenham gostado do tema e que, afinal, estivessem tão receptivos a ele como me tinham dado a entender que estavam. Agora é a vossa vez de participar mas com cuidado, não me inundem isto de comentários como fizeram na semana passada, que um gajo nem tem mão para aquilo, nem consigo acompanhar! Mas comentem aqui a Wrestlemania da Snooki, as memórias que têm dela, defendam-na dizendo o que mais gostaram, malhem no que está aqui destacado e qualquer coisa mais.
Para a semana é para haver mais sobre o grande evento e vai olhar para o lado da grandeza do evento. Ou então não, é para a sombra outra vez. Estão a ver aqueles grandes momentos a que chamam de “Wrestlemania moments” que ficam recordados para sempre? Pronto, na próxima semana serão os tais “Wrestlemania moments” menos imortalizados que possa arranjar. Os que o são sequer. Fiquem cá para ver, espero que seja assunto divertido. Até lá fiquem bem, aguentem aí essa ânsia e haja muita saúde! Até à próxima!
2 Comentários
excelente artigo! Os meus parabens!
Seu conteúdo é sempre muito interessante. Leitor assíduo, apesar de não comentar!
Ótimo trabalho.