7 – Menos, Rock…
Era o que a malta andava a dizer por esta altura. Começaria aqui uma jornada que se viria a estender ao longo dos dois anos seguintes, que muitos poderão classificar como uma “overdose de Rock.” Aquela altura em que ele ia aparecendo, dava promos excessivas, fechava o Raw com histórias sobre crackheads, tinha combates “Once in a Lifetime” duas vezes e ganhava o título para não ser um Campeão presente – ainda bem que isso nunca mais tornou a acontecer!
Começou por aqui e instalava-se o pandemónio da excitação quando The Rock regressou à WWE após ser anunciado como anfitrião da Wrestlemania XXVII. E com razão. Um dos grandes de todos os tempos, de quem já tínhamos saudades, a trazer o seu inigualável carisma e o seu estrelato exterior para enfeitar um pouco mais a Wrestlemania e dar-nos alguns breves momentos de humor e diversão, para reinar a boa disposição além dos grandes combates – os que houvesse. Por aí seria muito bonito. Mas muito rapidamente se deu aquilo a que se chama “overstay your welcome”…
O seu tempo de antena foi um pouco demais. Uma das críticas gerais, da imprensa especializada, mencionava mesmo o segmento excessivo de The Rock de pouca necessidade. E ainda por cima disso, não podia ser só um anfitrião, tinha poder e era o salvador, que tinha que vir resolver o main event porque os seus dois integrantes eram demasiado azelhas para fazê-lo em condições. E já falo desse combate. Só esta Wrestlemania foi uma overdose de The Rock e, vemos agora, que toda ela foi uma espécie de instrumento de lançamento para o seu regresso, contra John Cena, pelo WWE Championship, contra John Cena de novo. Afinal quem é que era uma ferramenta de quem?
2 Comentários
excelente artigo! Os meus parabens!
Seu conteúdo é sempre muito interessante. Leitor assíduo, apesar de não comentar!
Ótimo trabalho.