É do consenso geral que, na indústria do Wrestling Profissional, as melhores histórias são aquelas que mais se aproximam da realidade ou que apresentam essa ilusão. Assim como é sabido que as melhores personagens da indústria são frequentemente aquelas que mais se aproximam da verdadeira personalidade da pessoa em questão, ou seja as que mais se aproxima da realidade.

É por isso justo e lógico assumir que o uso da realidade no panorama WWE – em específico – é bastante crucial e algo perigoso. Digo perigoso pois no mundo do faz de conta, usar a realidade sem cuidado, pode causar contradições desnecessárias que causam a frustração dos fãs mais dedicados e a confusão de outros tantos.

Durante o combate entre Brock Lesnar e Triple H no Extreme Rules, Brock Lesnar usou um martelo – uma das imagens de marca de Triple H – contra o seu adversário causando-lhe, segundo a história contada pela WWE, um grave trauma, não só na mandíbula, como na cabeça. Ainda segundo a mesma história contada pela WWE, Triple H apresenta sinais de traumatismo que, como foi possível observar, o impediu de competir devidamente no episódio da Raw que seguiu o Extreme Rules.

Não consigo deixar de questionar o sentido de oportunidade e a lógica desta história quando, no mesmo pay-per-view em que a mesma começou, um dos campeões principais não pode comparecer por sofrer um legítimo trauma na cabeça. Sensivelmente na mesma altura, a WWE doou uma quantia considerável de dinheiro para ajudar o estudo de lesões cerebrais e deste género de traumatismos, salientando a importância e a vitalidade que o conhecimento e o domínio desta área pode beneficiar a indústria.

Como fã minimamente inteirada no assunto, consigo entender que a lesão de Dolph Ziggler, sendo legítima e fruto de um acidente, em nada deve prejudicar ou enfraquecer a sua personalidade. Acidentes acontecem, lesões acontecem, infelizmente, faz parte da indústria. Ao contrário da “lesão” de Triple H que, embora apresente os mesmos problemas, é falsa. Mais uma vez, esta é uma diferença que consigo entender e aceitar sem pensar menos da personagem de Dolph Ziggler, mas não porque a WWE me deu a entender tal, mas sim porque, tal como referi acima, há certas noções que já aprendi.

Mas essa é a realidade. Esses são os factos. Porém, no mundo do faz de conta, o que se possui são dois lutadores, com o mesmo tipo de lesão, mas a ser tratados de forma diferente. Enquanto um se ausenta ao longo de semanas, o outro desrespeita as ordens dos médicos e chega mesmo a entrar em acção no ringue. Tendo em conta que o irresponsável que ignorou as ordens do médico é, na realidade, o herói da história em que se inclui, levando assim a que naturalmente se conclua que o lutador, neste caso o vilão, que se mantém afastado dos ringues pela mesma lesão, não passa de um fraco ou cobarde por se esconder por detrás de uma lesão.

Não é essa a realidade. Contudo, foi a forma como a WWE lidou com a mesma que criou esta enorme contradição onde dois lutadores, com o mesmo problema, são lidados de forma diferente. Um é tratado como sendo real através de detalhadas entrevistas e da remoção completa do talento da programação e eventos da WWE, enquanto o outro foi criado como detalhe de uma história. E com um péssimo sentido de oportunidade e a opção de integrar a realidade nas histórias, cria-se assim uma contradição que só não prejudica um dos envolvidos aos olhos de quem vê entende a diferença.

Problema é que a preocupação da WWE deveria ser em contar histórias credíveis e lógicas, não em deixar detalhes ao acaso para que os fãs deslindem sozinhos.

Opinião Feminina #132 - The Least Perfect Side

Ora, de forma menos subtil, julgo que existe mais um prejudicado desta mais recente história envolvendo Triple H.

Com todos os anos que tiveram para desenvolver e pôr em prática todas as mais variadas teorias, não é surpresa alguma que a WWE já tenha percebido algumas noções básicas quando chega a altura de promover uma personagem. Não colocam todas em prática em todas as ocasiões, mas tal não significa que não saibam qual é o caminho mais provável de ser bem-sucedido.

Tal como Ryback provou ao longo de 2012 e os The Shield, desde que se estrearam, a consistência na aposta de um indíviduo pode fazer milagres sendo por razões óbvias, essa uma das características fundamentais na construção e  promoção de uma nova personagem. A teoria é bastante simples. Se a aposta for inconsistente e hesitante, os fãs não possuem qualquer razão para levar a personagem em questão a sério. Caso seja consistente e lógica, os fãs irão na maioria dos casos levar a personagem a sério.

O mais recente caso de aposta, por parte da WWE, é Curtis Axel – antigo Michael McGillicutty, participante do NXT e membro dos New Nexus. Curtis Axel, tal como Ryback e Bray Wyatt (futuro membro do roster principal da WWE), é um dos exemplos claros de lutadores que foram colocados numa posição de grande responsabilidade e exposição, para a qual não estavam – de todo – prontos, a qualquer nível. Contudo, após as típicas experiências precipitadas da WWE, os talentos tiveram mais tempo para aperfeiçoarem as suas capacidades e se desenvolverem a nível criativo.

A facilidade em renovar a personagem de Curtis Axel reside no facto deste, mesmo tendo feito parte de uma facção relevante, nunca ter sido levado suficientemente a sério, pois não tinha razões para tal. Curtis Axel pode facilmente fingir que a sua jornada como Michael McGillicutty aconteceu, pelo simples facto que a mesma não foi tão marcante para começar. Foi precipitada, especialmente porque envolveu títulos, mas pouco marcante.

Depois de melhorar dentro de ringue e de reunir vários elogios dentro da WWE, Curtis Axel teve a oportunidade de começar de novo, admitindo e reconhecendo as suas origens, e desta vez ao lado de um dos melhores managers da história da indústria e um absoluto génio: Paul  Heyman.

Não tinha quaisquer expectativas para o próximo “Paul Heyman Guy”, mas fiquei contente com a escolha de Curtis Axel pois não só o mesmo precisa de manager e, neste momento, não há ninguém melhor que Paul Heyman nesse papel, como a melhoria e o esfoço deste dentro de ringue foi notória para quem acompanhou as suas andanças no NXT, após os Nexus.

É certo que ter um mau combate com um worker como Tyson Kidd é complicado, mas na rivalidade que ambos tiveram, Curtis impressionou-me e conquistou-me, finalmente.

Foi desta forma que Curtis Axel passou de um possível nome na lista de despedidos a um dos possíveis membros do futuro da companhia. Com melhorias, aposta consistente – tem sido até ao momento, e uma personalidade convincente ao seu lado para preencher as suas lacunas, afinal, embora tenha apresentado melhorias dentro de ringue, Curtis continua com um significante problema ao microfone, assim como não possui qualquer carisma natural. Porém, não é nada que Paul Heyman não consiga melhorar.

As decisões da WWE para lançarem novamente, de forma mais séria, Curtis Axel, não foram de génio, nem estranhamente díficeis de concluir. Foram simplesmente lógicas e acertadas, tendo em conta a situação em questão. Quando a aposta é inteligente, algo que a WWE sempre soube e conseguiu fazer, o talento só não se torna popular se não conseguir estabelecer um elo de ligação forte com os fãs e isso é algo que a WWE não consegue forçar.

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Por todas as razões referidas e explicadas acima, a apresentação de Curtis Axel foi bastante bem-sucedida e inteligente, do meu ponto de vista. Isto, até ao momento em que Triple H apareceu.

Triple H acumulou, ao longo dos anos, uma certa reputação negativa entre os fãs supostamente “inteligentes”. A meu ver, nunca apoiei por completo essa reputação, pois sempre a vi como sendo claramente exagerada e e tendenciosa. É certo que há de facto evidências que todos podem constatar, contudo também é um facto que até os mais bem-intencionados e adeptos gostam de bodes expiatórios para conseguirem atribuir a culpa de uma situação a alguém.

Facto é que a situação entre Curtis Axel e Triple H irá ser entendida por alguns como sendo mais uma prova da incapacidade de Triple H de ajudar novos talentos, e por outros tantos como exactamente o contrário. Afinal, só o facto de interagir com uma lenda e futuro WWE Hall of Famer deve ser encarado, de imediato, como sinal de um apoio claro, independemente de como correr a mesma interacção.

Na minha opinião pessoal, ambos os lados têm razão. Sim, interagir com uma lenda e futuro WWE Hall of Famer na sua noite de estreia irá sempre ter um valor independemente. E sim, acho que o segmento em questão poderia e deveria ter tido a atenção mais em Curtis Axel, de forma positiva, do que em Triple H. Passo a explicar porquê, então.

Uma das primeiras coisas que Triple H disse quando chegou ao ringue, quando interrompeu a apresentação de Curtis Axel, foi para que este se desviasse, pois era altura dos adultos falarem. Não há absolutamente nada de mal com isto. Heyman é um vilão, Curtis também o é, por associação, e devido aos seus problemas do passado com Heyman, Triple H não tem razão para não ser condescedente.

O problema ocorre quando é exactamente isso que Curtis Axel faz. Não faz sentido algum um vilão que é apresentado com toda a pompa e circunstância deixar que o tratem de forma tão insignificante e não reagir. Porque foi isso que aconteceu, a conversa continuou entre Paul Heyman e Triple H. Tal problema piorou no momento em que Axel é agredido por Triple H e não faz nada, simplesmente fixa-o intensamente, sentado no ringue.

Um segmento extremamente promovido, com enorme pompa e circumnstância, terminou com a figura principal no chão, após ter levado um estalo, numa série de atitudes muito pouco característiscas de alguém que tinha sido apresentado como sendo o futuro! Isto não tem nada a ver com ser vilão ou ser herói. Axel começou por ser apresentado como um vilão confiante e convencido e terminou o segmento como um vilão cobarde, fraco e absolutamente infantil.

E tal representação continuou durante o combate de ambos, no main-event dessa mesma Raw. Num combate rápido, Axel não teve grande oportunidade para mostrar as suas capacidades, pois Triple H rapidamente teve que começar a promover os efeitos do ataque de Lesnar da noite anterior. A Raw terminou com o foco na lesão de Triple H.

Aliás, embora esteja a tomar crédito pelo combate, Axel não só não venceu o mesmo – pois, o combate foi interrompido pelos árbitros – como não pode assumir os louros de ter ajudado a piorar o estado de Triple H, pois a história que a WWE está a contar através das suas actualizações extremamente cuidadas só mencionam o ataque de Brock Lesnar com o martelo.

Curtis Axel está a reconhecer o crédito por tudo, como um verdadeiro heel, mas sem de facto o merecer, o que não fez dele uma verdadeira ameaça. Ou pelo menos, não o construiu nesse sentido. Aliás, nem um ataque, após o combate ter sido dado como interrompido, Axel fez a Triple H. O homem que o tinha humilhado horas antes estava perante si fraco e vunerável, contudo este foi um vilão que não aproveitou a oportunidade.

Sim, interagir com uma lenda do calibre de Triple H e lutar no main-event da Raw possui valor. Aliás, irá sempre possui,, independentemente do que se suceder. Contudo, tal não significa que não se possa fazer mais. Que não se possa ir além. Afinal, o que é que Triple H ou a WWE têm a perder? Pequenos detalhes fazem a diferença. Sempre fizeram e sempre irão fazer.

A Raw terminou assim com a atenção toda em Triple H e no que Brock Lesnar lhe tinha feito.

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Ora, John Cena não é propriamente visto como sendo a melhor entidade para ajudar talento. Não porque o senhor tenha mau ar, mas porque é sabido que a WWE é extremamente protectora da sua personagem. Não quer dizer que não ajude aqui e ali, mas não é propriamente uma norma.

Na sua segunda semana após estreia, é novamente no main-event da Raw, desta vez  com John Cena que Curtis Axel terá que provar o seu valor. E, muito sinceramente, as mudanças entre esta prestação e a da semana anterior são estrondosamente diferentes.

John Cena faz com Axel aquilo que por vezes nos queixamos que não faz com os seus adversários: leva-o a sério. Tal tratamento durante a promo de ambos continua no combate de ambos no main-event. Ao contrário do anterior, este combate é mais longo, Axel tem mais oportunidade de mostrar o que vale e de dominar o mesmo.

O argumento pode ser feito que, como Cena correu para lidar com Ryback, a atenção foi desviada de Curtis Axel, à semelhança do que se tinha passado com Triple H. Contudo, tal como disse acima, os pequenos detalhes fazem toda a diferença. Desta vez, Curtis Axel venceu o combate, graças a Cena que se desqualificou, mas mesmo assim, é uma vitória legítima de que se pode gabar.

E sim, Ryback e Cena tiveram a sua pequena brawl, mas mesmo assim a imagem que encerrou esta edição da Raw foi a de Curtis Axel com os braços no ar, em pose de vitória, com John Cena e Paul Heyman a aplaudi-lo. Isso fez mais por Axel e pela sua personagem do que toda a interacção verbal que Axel teve com Triple H na semana anterior.

Isto vindo da personagem mais protegida pela WWE o que prova uma coisa: a aposta em Curtis Axel, por parte da WWE, é séria. É claro que duas noites seguidas no main-event da Raw a lidar com estrelas de tamanho calibre já eram pistas evidentes, contudo o apoio de John Cena é tão raro que acaba por fazer toda a diferença quando acontece.

Honestamente, embora tenham sido extremamente contraditórios e tenham feito a diferença na altura, todos os pequenos detalhes que referi acima sobre os segmentos com Triple H serão arrasados pela WWE pela consistente construção que aparenta estar a querer dar a Curtis Axel. Infelizmente, não passaram de pequenos momentos frustrantes com que a WWE nos presenteia ocasionalmente. Contudo, são essenciais para mostrar as diferenças entre uma apresentação de talento decente e séria – com John Cena – e uma apresentação contraditória e algo frustrante.

Reitero o que disse acima, para muitos fãs, o que se passou entre Curtis Axel e Triple H será sempre visto como mais um dos exemplos do ego de Triple H. Para outros, tudo não passará de um drama exagerado por picuinhas que em nada afectou a carreira de Axel. E a verdade é que não afectou. E não irá afectar, enquanto a atitude da WWE for esta.

Contudo, a relutância da WWE – ou de quem quer que seja que tenha decidido fazer as coisas daquela forma – em usar a capacidade de lendas afirmadas para valorizar alguém que poderá muito bem ser determinante no futuro desta indústria continuará sempre a fazer-se revirar os olhos de frustração. Da minha parte é tudo, desejo um excelente Slammiversary a todos, não se esqueçam de ir apostar na League e até à próxima edição!

Opinião Feminina #132 - The Least Perfect Side

21 Comentários

  1. MicaelDuarte11 anos

    Bom artigo Salgado 🙂

    Concordo com tudo o que disseste.

    As conclusões que se podem tirar relativamente à interação entre Axel e HHH depende muito da perspetiva de cada um. Confesso que no final da Raw, a perceção com que fiquei foi que HHH estava, mais uma vez, a tentar ser o centro das atenções. Por outro lado, outra parte de mim dizia que esta interação, só pelo facto de ser com alguém como HHH, já era benéfica. Mas a minha pergunta é: no final da noite, os fãs lembrar-se-iam do estreado Curtis Axel ou do papel magnificamente interpretado por HHH? A mim parece-me mais a última situação…

    Com Cena a coisa foi diferente e melhor, apesar de achar aquelas palminhas do Cena um pouco ridículas…

    Como o Axel está nas mãos de Paul Heyman, não estou minimamente preocupado com o seu futuro, pois se tudo correr dentro do normal e ele não fizer asneira nenhuma (Swag…grrr…grrr), mais tarde ou mais cedo é um wrestler de topo.

  2. Pantallica11 anos

    Mtito bom artigo!

    Concordo contigo em tudo por isso não há muito a acrescentar.

    Só espero que a aposta em Curtis se mantenha e que não ande daqui a diante sempre a vencer jobbers por via pinfall e com mérito, e vencer “Astros” por desqualificação, contagem, etc.

  3. DX Rules11 anos

    Bem a meu ver um wrestler com uma certa idade e relevancia pode continuar a ser apostado e ir trocando de mid-card e main-event. Mas só se ele for a full-time. Por isso se por exemplo o Triple H tivesse rivalidades continuas quer no mid card quer no main-event se calhar as pessoas não diziam que ele tinha um ego. Grande exemplo é Kane que tem certa idade e relevancia mas como é full-time e vai tendo rivalidades novas não há problema. Agora o Triple H acaba por ter combates de ano a ano e aí sim já começa a chatear. Por isso acho que o Triple H deve apenas continuar assim, mas se ele estiver a lutar full-time em vez de ter rivalidades em 1 ou 2 PPV’s depois desaperece e passado vários meses voltar e repetir a formula. Mas infelizmente acho que isso não vai acontecer

    Abraço e bom artigo como sempre!

  4. Olha concordo em tudo contigo Salgado! Quando vi o titulo pensava que o ias criticar, mas depois pensei é um jovem talento que é esforçado e tem boas capacidade in-ring. Ela tem que gostar dele, e sobretudo nas mãos do Paul Heyman ele tem tudo para ter futuro na WWE.

    Depois o aspecto que mais queria relevar do teu artigo é o facto de dizeres com toda a razão que ele nos Nexus nem teve espaço nem era o local para se mostrar. E por isso avaliar o Curtis pela sua passagem como McGillicutty é errado, e temos que ver isto como um recomeço na WWE, e qualquer comparação com a anterior será errada.

    Aliás se fosse assim o Ryback não tinha tido oportunidade, ou mesmo o Ziggler teria sido somente um membro da Spirit Squad. São wrestlers que na altura não estavam preparadas para uma personagem a solo e personalizada. E por isso fiquei contente pela reinvenção do Curtis Axel, tal como fiquei contente quando vi que o Wyatt vinha para Raw. E sei que deves partilhar dessa alegria como eu porque deves conhecer a evolução do Wyatt e qualquer comparação com o Husky Harris é um erro porque as diferenças de qualidade são abissais na minha opinião.

    Por isso na minha humilde opinião tanto o Curtis como o Wyatt são belos exemplos de reinvenções de personagem de forma positiva. Tão positiva que quando o vemos a ser valorizados ficamos com um sorriso.

  5. Sinceramente, na Raw em que o Curtis Axel se estreou eu nem me lembrei do ego do Triple H. E porquê? Porque pela primeira vez desde a WrestleMania XXVIII fiquei contente por vê-lo numa Raw ( com excepção da Raw 1000, onde a interacção dos DX com o Damien Sandow foi fantástica). Vê-lo a interagir com um estreante nada teve a ver com a rivalidade ridícula que teve com o Brock Lesnar, por isso nem me lembrei do ego dele. Continuo a achar que já se devia ter reformado, juntamente com o Undertaker, mas pelo menos desta vez a interacção dele valeu mais a pena do que o costume.

    Ainda assim, penso que o Cena fez um melhor trabalho na sua interacção com o Curtis Axel na última Raw do que o HHH na anterior. Só não percebi muito bem a parte das palmas…

    O Axel tem futuro e está em boas mãos, e se já tem uma vitória – ainda que por DQ- sobre o Cena, então é porque vai ser mesmo uma aposta… ou não, porque o Tensai também venceu o Cena e o Punk e depois foi o que se viu! Mas acho que com o Curtis vai ser diferente xD

    Mais um excelente artigo para a colecção. Continua assim Salgado, porque mesmo sem muito tempo para o Wrestling não posso deixar de vir aqui aos Domingos ler os teus artigos 🙂

  6. zhk11 anos

    Eu continuo a achar errado o tamanho do plantel continuar a aumentar mas pronto. Parece que só querem talentos. talentos e talentos mas eu não vejo nada de jeito…

    • zhk11 anos

      Ah e tenho de admitir que desde do ER não vi raw nenhuma.

      • Fazes mal. Mas é normal, um “hater” da Era actual é mesmo assim. Podes ver os vídeos no YouTube e no Dailymotion enquanto nós vemos “alguma coisa de jeito” no Wrestling actual.

    • Então já se percebe o teu comentário. Tu não vês talento o Bryan, os Shield, Sandow, Rhodes, Barrett, Fandango isso não é talento? Então o que é talento é apostar sempre no Rock e no Lesnar até eles estarem de bengala.

      • zhk11 anos

        Calma ai.

        Vejo talento em todos os nomes que disseste, excetuando o último. Até porque os anteriores concordo e já os vi em “ação”

        Mas se quiseres ter um roster de 200 membros tudo concentrado na raw tudo bem….

        Mas pronto se eu faço mal tudo bem….

        Mas para quem acompanhou Attitude Era, Ruthless Agression Era e ver agora uma PG ERA que é constrangedor é!!

    • Pantallica11 anos

      LOL!

    • MicaelDuarte11 anos

      Assim é que é falar Miguel! Desde quando os The Shield são talento? Desde quando Rhodes, Cesaro, Bryan, Sandow, Barrett, Curtis Axel são talentos? Eu cá também não vejo talento nenhum neles!

      • zhk11 anos

        Desde quando eu disse que esses nomes não era talentos? Diz-me? Eu só disse que acho mal o roster começar a crescer. E eles são talentos é verdade, mas continuando assim vão ser talentos mas no low card.

    • Dolph Ziggler11 anos

      Claro, és aquele tipico fã que não vê o produto da WWE mas ainda assim mandas postas de pescada porque é está na moda ser hater da WWE hoje em dia.

      • zhk11 anos

        Calma aí!!

        Só ainda não vi desde o ER.

        Mas se está assim tão bom, hoje vou ver.

  7. Bom artigo Salgado!

    Curtis Axel foi uma cereja em cima do topo do bolo, mas como tenho vindo a comentar gostava que Axel fosse um bom mid-card para depois “saltar” para ser um main event.
    Um bom exemplo a seguir é o do Orton, foi um mid-card consolidado e tornou-se no que é agora.

    Como fá assumido do MR Perfect espero que o seu filho siga o legado do pai!

    • Pantallica11 anos

      Tambem preferia que ele andasse no mid card, vencia o titulo Intercontinental, tinha um bom reinado e mais tarde seguia para o main event.

  8. zhk11 anos

    E agradeço que não ponham palavras na minha boca.

    Tragam toda a gente do NXT, da FCW, ROH, e depois vão ver os talentos no low card a serem jobbers…