Mais um evento duplo de WWE faz parte do passado! Foi um fim de semana de WWE que, apesar de algumas surpresas, não fugiu à regra daquilo que a companhia costuma apresentar. O TakeOver: Toronto, apresentado pelo NXT, seguiu a tradição de ser mais um evento extremamente satisfatório apresentando o melhor combate do fim de semana e um dos candidatos a melhor combate do ano (The Revival vs Johnny Gargano & Tommaso Ciampa). Com o Survivor Series, a WWE apresentou mais um evento desnecessariamente longo com as mesmas fórmulas e erros a que estamos habituados.

No fim da noite, o Raw venceu três combates contra o SmackDown, enquanto o SmackDown venceu apenas dois – um deles foi o considerado mais importante dos três combates tradicionais de Survivor Series. Este particular desenvolvimento dos acontecimentos faz-me lembrar as antigas edições do “Bragging Rights”, onde todos sabíamos que o Raw era o programa principal e, por isso, mais importante que o SmackDown, mas o SmackDown ganhava o embate, porque a WWE não queria esfregar o óbvio na cara dos fãs.

O combate em si foi mais longo que o normal – algo que os outros combates tradicionais de Survivor Series também precisavam para fazer sentido, especialmente o de equipas – e teve algumas partes que funcionaram e outras que falharam. Uma das estrelas do combate foi Braun Strowman, um dos talentos em quem a WWE tem investido mais ultimamente. O seu envolvimento no combate foi bem contado e, até à sua eliminação, o combate foi rápido, cheio de energia e interessante.

Opinião Feminina #313 - Business as usual

Infelizmente, a outra estrela principal do combate foi Shane McMahon. O nepotismo volta a mostrar as suas influências. Enquanto Stephanie McMahon teve a liberdade de passar os últimos anos a humilhar todas as pessoas com quem interage – mesmo aquelas com quem não tem rivalidade no momento – recebendo pouco castigo em resposta, Shane McMahon, alguém sem qualquer treino como lutador, é apresentado como alguém igualmente perigoso e talentoso que os seus adversários e colegas, sem qualquer ponta de ironia.

Não há nada na suposta carreira de Shane McMahon que justifique este ser competitivo com Undertaker durante vinte minutos num combate de Hell in a Cell. Não há nada na sua suposta carreira que suporte a ideia deste estar ao nível de Roman Reigns, Seth Rollins, Chris Jericho, Braun Strowman, Kevin Owens, Bray Wyatt, Randy Orton, Dean Ambrose e AJ Styles, no entanto este foi apresentado como um igual. Shane McMahon é alguém que conquistou os fãs com o seu charme natural e sua coragem em protagonizar acrobacias perigosas como cair de uma cela, cair do ecrã principal ou ser atirado contra paredes de vidro. Shane McMahon é corajoso, mas protagonizar acrobacias perigosas, cuja inclusão num combate de Wrestling por si só já é questionável, não faz dele um lutador.

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Enquanto ele era a estrela de pay-per-view A ou B porque se atirava de uma altura considerável ou deixava que o colocassem em situações arrepiantes, os lutadores que apareciam e lutavam todos os dias caíam no esquecimento. Já Shane, como não é lutador, tinha o privilégio de poder descansar das mazelas durante o tempo que quisesse. Não se justifica, num combate com AJ Styles e Seth Rollins, Shane McMahon ter os momentos mais especiais e arriscados. Com tantos lutadores a transbordar de talento, ele é que é o protagonista das acrobacias mais perigosas do combate?

Percebo porque é que os fãs gostam dele. Ele é bastante simpático e carismático. É fácil gostar dele, mas a forma como foi apresentado ao longo dos anos desvalorizou o trabalho dos verdadeiros lutadores e ofuscou-os a troco de nada. Além disso, não consigo levar muito a sério a campanha da WWE em dizer aos fãs para não fazerem nada do que estão a ver em casa, quando alguém como Shane McMahon corre todos aqueles riscos sem ter tido um treino especial para tal.

Não há qualquer razão neste mundo para Shane McMahon ser competitivo num combate com qualquer um dos lutadores acima. Não há qualquer razão para ele sobreviver à ofensiva de Seth Rollins e Roman Reigns, ou para ter sido ele a ter a honra de enfraquecer Braun Strowman na véspera do Survivor Series. Não só ele não é credível, mas o seu desempenho neste combate foi simplesmente embaraçoso para todos os envolvidos.

Para piorar a situação, Shane McMahon poderá ter sofrido um traumatismo num dos momentos do combate, onde sofreu o “spear” às mãos de Roman Reigns, e em vez de sofrer um pin ou uma submissão para dar crédito a uma estrela da atualidade por o tirar do combate depois da sua surpreendente prestação, este sobreviveu ao pin e foi retirado do combate devido a lesão, beneficiando absolutamente ninguém.

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Tudo o resto – incluindo uma reunião forçada de “The Shield” – caiu no esquecimento e foi secundário. Os destaques deste combate foram para Braun Strowman, Shane McMahon e uma lista – um gigante, o filho do chefe e uma piada que desvaloriza o título principal do Raw e o seu campeão. Bem, não se pode dizer que não é a companhia de Vince, não é verdade? Se o que referi acima não bastou para confirmar a responsabilidade de Vince McMahon, então o combate principal da noite tiraria quaisquer dúvidas.

John Cena, CM Punk, Randy Orton, Dean Ambrose, Seth Rollins, Roman Reigns, Alberto Del Rio, Rusev, Kofi Kingston, Sheamus e a Wyatt Family são alguns dos nomes que foram sacrificados para valorizar Brock Lesnar ao longo dos últimos quatro anos. O que é que todos têm em comum? A maioria são estrelas desta geração que, salvo quaisquer problemas que possam surgir, têm um longo futuro na companhia.

Triple H, Undertaker e Bill Goldberg são algumas das pessoas que derrotaram ou tornaram Brock Lesnar vulnerável ao longo dos últimos quatro anos. O que é que todos têm em comum? Na sua maioria, são estrelas do passado que fizeram a sua carreira na Attitude Era. A mensagem da WWE é bastante clara – se os lutadores não foram grandes estrelas durante os anos de 1996 a 2001, então não valem nada.

Tal é reforçado ainda mais quando chegamos aos grandes eventos – Royal Rumble, WrestleMania e SummerSlam – e as estrelas de ontem são cabeça-de-cartaz, enquanto os talentos de hoje são agrupados em combates insignificantes por títulos secundários. Faltam nomes nestas listas, nomes que vão contra o padrão que estabeleci acima – John Cena derrotou Brock Lesnar no seu primeiro combate de volta à WWE e Big Show perdeu duas vezes para Brock Lesnar para lhe restaurar credibilidade. Mas lá estão, estas são as exceções à regra.

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Em 2016, Brock Lesnar embaraçou Dean Ambrose, tratando-o como se não fosse mais do que um mosquito irritante, derrotou Randy Orton de forma dominante, mas perdeu para Bill Goldberg. Em 2015, Brock Lesnar derrotou John Cena e Seth Rollins no mesmo combate, dominou Roman Reigns por completo na WrestleMania 31 (a quantos “spears” de Roman Reigns é que Lesnar sobreviveu nesse combate?), embaraçou Seth Rollins e tratou-o como se fosse um mosquito irritante em preparação para o Battleground e no evento em si, mas perdeu e mostrou vulnerabilidade contra Undertaker. Posso continuar, mas acho que não é preciso.

Tudo isto para dizer que, ao contrário do que todos pensam, a vitória de Bill Goldberg não foi surpreendente. É certo que acredito nos rumores que dizem que Goldberg só venceu porque concordou em voltar aos ringues em breve (este já foi anunciado para o Royal Rumble), mas a triste realidade é que a sua vitória não foi uma anomalia. As únicas pessoas que são competitivas com Brock Lesnar são estrelas do passado e, em algumas ocasiões, John Cena. As únicas pessoas que Vince McMahon e Brock Lesnar acham que estão à altura da aura e credibilidade da personagem são estrelas do passado.

Os danos que esta crença estão a fazer à credibilidade dos talentos da atualidade estão no limiar do irreversível. Em vez de promover Brock Lesnar à custa de talentos que não sofrem nada com as derrotas (estrelas do passado), de forma a que este ajude a lançar e a promover algumas estrelas da atualidade, a WWE está a fazer exatamente o contrário.

Estou disposta a dar uma oportunidade à WWE e acreditar que tal não tem sido exatamente o plano deles, apesar de tudo o que tem acontecido. Acredito que, em 2015, a WWE queria sacrificar Brock Lesnar para valorizar Roman Reigns, mas devido aos seus próprios erros criativos, tal não foi possível. E, como não foi possível, a WWE continuou a proteger Lesnar à custa de todos os outros.

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A escolha da WWE foi bastante clara – Roman Reigns ou nada. E, como os fãs não cedem em relação a Roman Reigns devido aos erros criativos que a WWE continua a cometer, continuamos sem estrelas desta geração. E mesmo no que toca a Roman Reigns, acredito que apenas querem que este seja aceite como representante da companhia, não que atinja o nível de The Rock ou outras estrelas do passada. Quando as estrelas chegam a esse patamar, elas deixam de ser dependentes da WWE e podem exigir melhor tratamento criativo, mais dinheiro e abandonar a companhia pela competição. Podemos dizer que a WWE não tem competição, mas não acredito que a WWE queira investir tanto numa pessoa para esta depois ir fazer filmes, ir lutar para a NJPW ou juntar-se à UFC.

E agora a minha questão é – será que o sacríficio de Brock Lesnar ainda pode beneficiar um talento desta geração? Se antes da derrota para Goldberg tinha dúvidas, devido a tudo o que a WWE fez com Lesnar ao longo dos últimos anos, então agora ainda tenho mais dúvidas. Além disso, este foi o segundo evento consecutivo onde a WWE não apresentou o que tinha prometido com Brock Lesnar. No SummerSlam, a WWE tinha prometido uma luta entre Lesnar e Randy Orton e todos vimos como os fãs reagiram ao que foi apresentado em vez disso. Desta vez, a WWE prometeu aos fãs uma luta feroz entre Lesnar e Goldberg e foi um combate de quase dois minutos que assistiram. Até quando é que Brock Lesnar pode continuar envolvido nestas apresentações até aos fãs se virarem contra ele?

O que aconteceu no Survivor Series teria sido aceitável como um acontecimento isolado. Teria sido aceitável se a WWE não tivesse sacrificado várias estrelas da atualidade em prol de Lesnar. Teria sido mais do que aceitável se o plantel da WWE contasse com várias estrelas estabelecidas e populares. Se Brock Lesnar e Goldberg não fossem as únicas atrações da companhia, então não teria havido qualquer problema com o resultado. Se os lutadores atuais da WWE não precisassem desesperadamente de alguém com credibilidade para os valorizar, não estaria aqui a mandar postas de pescada.

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Porém não é esse o caso. Goldberg e Brock Lesnar não são uma das múltiplas atrações da WWE, estes são AS atrações principais. Tudo o resto é secundário em comparação com eles e isso afeta tudo. No mesmo ano em que Brock Lesnar teve a sua primeira derrota limpa e decisiva desde o fim da Streak, os três membros de “The Shield” enfrentaram-se num evento secundário e tiveram uma mini-reunião à qual ninguém reagiu. É frustrante, porque se a WWE se dedicasse tanto a valorizar as estrelas de hoje como se dedica a proteger as de antigamente, os problemas principais da companhia estariam resolvidos.

A WWE agarrou-se tão desesperadamente à ideia de Goldberg, The Rock, Brock Lesnar, Undertaker e Triple H serem responsáveis pela venda de bilhetes e subscrições da Network, que esqueceu-se de pensar em quem é que vai vender bilhetes e subscrições daqui a dez ou quinze anos. Dean Ambrose, Roman Reigns, Seth Rollins, Kevin Owens, Sami Zayn, Rusev, entre tantos outros, não podem voltar daqui a uma década, esgotar a bilheteira de estádios e ofuscar as estrelas do futuro, se não forem estrelas primeiro e não o fizeram enquanto estiverem no auge da sua carreira.

O que estamos a assistir é o fim da criação de estrelas na WWE. John Cena nunca chegou ao calcanhar da popularidade de Hulk Hogan, Steve Austin e The Rock e agora, nem mais “John Cena” a WWE consegue criar. O navio não está a afundar, a WWE continua a fazer imenso dinheiro e vai continuar a fazer. O Royal Rumble e a WrestleMania vão, certamente, ser um sucesso e vender todos os bilhetes. E enquanto a companhia está ocupada a contar o dinheiro que faz, a bolha na qual se encontra inserida vai diminuindo cada vez mais e o alcance vai ficando cada vez mais pequeno.

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E, quando daqui a dez ou quinze anos, começarmos todos à procura do derradeiro momento onde tudo descarrilou, a derrota de Brock Lesnar para Bill Goldberg vai ser um dos momentos mencionados. Afinal, o que não vão faltar é momentos cruciais onde a WWE podia ter investido numa nova estrela mas não o fez. No fim do dia, a conclusão à qual vamos todos chegar é simples e não se vai resumir a enumerar momentos – a WWE nunca deveria ter passado tanto tempo a dizer aos fãs que os lutadores da sua geração não valem nada em comparação com o passado.

Este fim de semana foi mais do mesmo no que toca à WWE. Um excelente evento do NXT e um típico evento do plantel principal da WWE em 2016. Foi um fim de semana tão típico que acabou com os fãs a queixarem-se na internet e antigos lutadores que estão empregados pela WWE ou querem manter boas relações com a companhia a dizerem-lhes que eles não sabem do que estão a falar e que devem calar-se e esperar para ver o que vai acontecer.

Sim, esperar e confiar é, realmente, o conselho adequado a dar aos fãs que vêm o seu benefício da dúvida constantemente a ser cuspido na sua cara. Dizer a pessoas que estão a gastar do se dinheiro para se calarem e engolirem o que estão a ver, independentemente da quantidade de vezes que já foram desiludidos, é tão hilariante como é triste. Nem todo o “heat” é bom “heat”. Mas a WWE e os seus empregados convenceram-se disso, porque assim conseguem fingir que não estão a fazer nada de mal.

Até à próxima semana!

11 Comentários

  1. Finamelnte saiu! acho o opinião feminina o melhor e mais inteligente artigo da wrestling.pt e perfeito pra comentar esse caso

  2. Concordo plenamente com o que tu diseste sobre o Goldberg e como a WWE nao criar estrelas vai a prejudicar nos proximos anos.

    Agora dizer que as estrelas do combate foram so o Shane, a lista e Braun? Então e os Wyatt que pareciam verdadeiras ameaças?Ninguem queria saber do Shield reunion? Olha eu dei grande pop e sinto que muitos fãs sentiram isso. A continuação de historias que existiu nesse combate foram muito bem feitas ( Ambrose vs Styles e Jericho vs KO).

    Já para não falar da Charlotte, The Miz, Cesaro e Sheamus e a Bayley. Isso de so apontar os negativos da WWE e “bajular” o NXT é algo que não aprecio. Acho que tem de existir um meio termo.

  3. Bill mito Goldberg7 anos

    O choro é livre. Voces queriam so o lesnar a squashar o pessoal todo e era na boa. Mas isso nao aconteceu. Goldberg retornou e mostrou quem manda. Erro foi o que fizeram com o randy orton no ss e nao vi esse choro todo.

  4. Anonimo7 anos

    O survivor series foi um dos eventos do ano, e do que é que falas? Da porcaria do Shane Mcmahon, quando ninguém se importou do que aconteceu

  5. KILL OWENS KILL7 anos

    Ótimo artigo. Você falou tudo o que penso, aliás, estou muito interessado em saber como as coisas vão ser daqui há uns anos.

  6. Excelente artigo como sempre, Salgado!

    Concordo a 100% sobre o Goldberg, embora seja fã dele e tenha adorado o seu regresso e a vitória contra o Lesnar e a forma como aconteceu, confesso que vibrei, no entanto vendo de forma realista não ajudou em nada a WWE e os novos talentos, tirando a nível de lucro financeiro, a não ser que a WWE use o Goldberg para elevar algum novo talento, aí talvez resulte e o Braun Strowman tem evoluído, tenho gostado cada vez mais dele e é divertido vê-lo em ringue a destruir tudo, talvez fosse uma boa opção. No entanto, não acredito que a WWE vá elevar alguém e portanto foi desnecessário olhando para as coisas de forma realista e pensada, sem duvida.

    Acho que houve mais algumas coisas positivas neste PPV além das que disseste como o Gonçalo disse acima, até gostei, mas compreendo o que dizes.

    Por fim, eu sei que sou suspeito para falar, sim, mas acrescento apenas que no caso do HHH ele ficou a perder 2-1 com o Lesnar e teve o seu braço partido 2 vezes, é um caso diferente dos restantes, a meu ver.

  7. Muito bom artigo!

    Só discordo quando dizes que o Braun Strowman e o Shane McMahon foram as únicas estrelas do combate. Acho que a Wyatt Family e os The Shield também foram tratados como tal (ninguém reagiu à reunião dos Shield?).

    Sobre o Goldberg vs Brock Lesnar, estou totalmente de acordo.

  8. Anónimo7 anos

    na minha opinião o Chris jericho foi um dos melhores e que mais se destacou no survivor series. muito mais do que esse Braun estrume. e esse shane. Mcmerda

  9. Sobre aproveitar talento penso que os planos para a Mania serão o Triple H meter Rollins over como babyface; Shane fazer o mesmo com um tweener/heel renovado Ambrose.

    Em relaçao a Lesnar vs Goldberg com muita pena minha vao colocar os 2 frente a frente só para que o Lesnar vença, o que é uma tremenda parvoice quando está a perder 2-0. Eu colocaria um Lesnar renovado a enfrentar Braun Strowman, perdendo para este na Mania, e o Goldberg num spear vs spear contra um Reigns totalmente odiado ainda mais com esta popularidade recente fazendo assim uma decisiva passagem para heel.

    Undertaker para mim nao deve perder mais neste evento, entao que enfrente Cena.

    Passando para os titulos mundiais só consigo ver um Owens a perder para Bálor, e posteriormente vir com um estilo mais agressivo e obsessivo atrás do titulo conseguindo-o recuperar mais tarde.

    Em relaçao a Styles sobra apenas Orton para o enfrentar, caso este ainda nao tenha arrumado as coisas com Bray (ficando este ultimo mais uma vez ofuscado no evento do ano)

  10. Anónimo7 anos

    acho que o pessoal está começando a exagerar em relação ao Braun Strowman. essa invencibilidade dele ainda não tem credibilidade nenhuma. pois ele ainda não venceu nenhum superstar de topo. até agora ele só derrotou lutadores amadores e joober. pois apesar do sami zayn e o sin cara serem excelentes lutadores. eles são muito desvalorizado pela wwe. ela usa eles como joober. no dia em o Strowman o Seth rollins. ou Kevin Owens. ou Roman Reigns. ou Chris jericho. Rusev. finn balor. aí pode se dizer que a invencibilidade dele crédito

  11. Anónimo7 anos

    eu quis dizer no dia em que ele vencer esses lutadores que eu citei