Os 10 Piores Filmes da WWE Studios – Top Ten #359

7 – The Condemned

Rotten Tomatoes: 15%
IMDB: 6.0/10

Já de 2007, um dos mais antigos, apenas o quinto filme da produtora quando ainda se chamava WWE Films. Foi o último, aliás, a ser lançado ainda sob essa marca, antes de ser a WWE Studios. Um filme de acção protagonizado por Steve Austin, que fez o pitch a Vince ele próprio após ter gostado do guião e convenceu Vince a investir e produzir no filme, que aceitou com a condição de que Austin seria o protagonista. Assim foi.

“The Condemned” tem o conceito de um jogo ilegal organizado por alguém muito doente, para ser transmitido online, suponho pela dark web, para um vasto público, que não pode ser propriamente menos doente que o organizador. Não deixa de ser curioso reparar no surrealismo de uma transmissão online de alguma coisa, como se isso algum dia fosse pegar. O conceito do jogo é simples: dez prisioneiros são soltos na selva a matar-se uns aos outros. O último sobrevivente ganha. Um reality show do caraças, a Endemol ainda deve estar às cabeçadas na parede por não ter pensado nisso. Claro que Austin é o anti-herói por quem torces que ganhe, mas não o jogo desumano, ele vai mesmo resolver o problema à raíz, que era lá que estava o vilão. Cumpre os clichés do filme de acção todos, até mesmo a donzela em perigo às mãos do vilão, com quem mantém uma relação abusiva. Mas não para andarem aí a montar casalinhos, que ela não era para o Austin. Muito nova e ele tinha mulher à espera em casa – e em desespero, ao assistir àquele programa em que o propósito era que ele falecesse.

Muita crítica deu nada pelo filme e fartou-se de apontar morais duvidosas e até os malditos e tramados “plot holes.” No entanto, a recepção do público já não é assim tão negativa. A sua média no IMDB é mediana a pender para o alta e até já chegou a estar mais alta ainda. Definitivamente é um filme para público. E pensem assim: se não forem vocês próprios mas tiverem aquele pai que adora um filme de acção e acham que o “Hunger Games” é demasiada fantochada fantasiosa, mostrem-lhe este que meio já adapta o conceito para o gosto de quem gosta de ver uns tipos de expressão cerrada aos tiros. Teve uma sequela protagonizada por Randy Orton, em 2015, que se afastou um pouco do conceito inicial e a pouca crítica – não tinha suficiente para fazer uma percentagem que o desse para considerar aqui – até achou que, em comparação… Até deixava este filme bem visto!