Normalmente este tipo de crónica tende para focar-se sobretudo na actualidade do pró-wrestling, analisando a situação actual ao mesmo tempo que procura perceber qual poderá ser o futuro da indústria, e quais poderão ser os nomes do futuro. Deixando um pouco de lado outro tipo de performers que por vezes são tão importantes quanto os wrestlers, mesmo que sejam colocados por vezes em segundo plano na análise deste mundo.

Até porque eles não têm que ser as caras da indústria, mas sobretudo as vozes que nos relatam as emoções e as histórias que nos são contadas tanto no interior do ringue como nos bastidores. Basicamente, os comentadores podem ser tão importantes como um wrestler na transmissão de um acontecimento, o que nos leva ao nosso envolvimento emocional com aquilo que estamos a ver e ouvir.

E para quem é mais velho por certo que se lembrará da forma como a dupla Gorilla Monsoon e Randy Savage ou Vince McMahon funcionavam a favor de uma história, e tudo isso era feito de modo a parecer-nos o mais natural possível. Porque não basta narrar uma história, é preciso que o seja feito usando as expressões faciais e tom de voz adequado a cada uma das situações, e essa é uma arte que poucos possuem.

Aliás, a arte de colocar toda a gente over num comentário é algo que muitos poucos atingiram na história do wrestling, e no qual o maior expoente foi sem dúvida JR. Claro que tinha alguns defeitos enquanto pessoa, ou podia não ser o comentador mais culto do mundo, mas a emoção que colocava nas suas narrações transportava-nos para outro nível e envolvia-nos tanto nas rivalidades mais importantes, como naquelas que pareciam ser quase irrelevantes.

Smoke and Mirrors #199 - The art of putting someone Over

E fazia-o deixando toda a gente over. Ou seja, a forma como ele apresentava os factos que estavam a ocorrer à nossa frente moldava a nossa opinião sobre os mesmos, fazendo com que um heel ficasse ainda mais odiado, e um face ainda mais odiado. E isso não implicava que não pudéssemos reflectir criticamente sobre as rivalidades, apenas fazia com que as nossas emoções ficassem potenciadas com as suas palavras.

Algo que nos nossos dias por vezes escasseia, fruto de equipas de comentadores muito monocórdicos e que parecem ter um reportório de expressões reduzido e limitado. Longe vão os tempos em que um JBL e um King Lawler eram interessantes e acutilantes enquanto comentadores, e acrescentavam de facto algo às narrativas que nos eram apresentadas. Actualmente ambos parecem dois robôs na maioria das situações, e quando não parecem resvalam para o humor o que acaba por diluir a importância do que está acontecer, e faz com que certos fãs não consigam levar a serio certo e determinados tipo de história.

Smoke and Mirrors #199 - The art of putting someone Over

E não fosse por vezes o Michael Cole a espaços e não conseguia ver ninguém que estivesse a ser verdadeiramente competente no seu trabalho na mesa de comentadores base dos PPV´s da WWE. Quando me refiro a espaços refiro-me claro a momentos como o cash-in do Rollins, o regresso do Taker, estreia do Sting, onde ele esteve de facto muito bem a vender os momentos e todos os seus intervenientes.

No entanto, é já um Cole bem diferente daquele que era heel e irritava tudo e todos, e com isso valorizava tanto heels como faces. E por isso considero que a transição para o futuro terá que começar a ser feita de modo lento, e progressivo, mas semeie as bases para o regresso do comentário de wrestling de qualidade e isso só é possível com uma renovação gradual apostando nos nomes certos para essas mesmas funções.

Assim, alguns nomes destacam-se nessa nova geração, porém nem todos terão exactamente o dom de serem a voz da WWE do futuro. Ou pelo menos, nem todos serão aquele nome que irá marcar uma geração, e deixar marcas e memórias nos fãs pelo modo como viveram e narraram cada um dos momentos marcantes que irão acontecer ao longo das suas carreiras. Sendo o NXT um belíssimo tubo de ensaio para que a WWE desenvolva o seu futuro mesmo neste campo, e sinceramente acho que esse é o caminho correcto para que se possa desenvolver esse tal “futuro”.

Mas se virmos bem existem alguns nomes que não consigo imaginar como o futuro da companhia como por exemplo o Rich Brannan. Não que ele seja péssimo na sua função, ou que não possa ser um bom narrador, porém nessa mesma função acredito que existe alguém que poderá ser um bom sucessor do Michael Cole. No fundo, é daquelas situações onde ele terá que ultrapassar o seu principal concorrente para que possa ser o “Play-by-Play” da próxima geração da WWE.

Smoke and Mirrors #199 - The art of putting someone Over

E nesse campo vejo muito mais depressa alguém como o Tom Phillips a atingir um patamar de sucesso relativamente elevado, quiçá mesmo como substituto do Cole dentro de alguns anos, embora isso seja uma afirmação muito arriscada. No entanto, ele parece-me ter qualidade suficiente para isso e mesmo não sendo um comunicador de elite pode perfeitamente atingir níveis de qualidade elevados, basta para isso que seja acompanhado por uma equipa competente.

Algo que neste momento é impossível de se atingir na SmackDown, devido ao enorme desequilíbrio que existe na equipa de Comentadores. Aliás, arrisco-me a dizer que se não tivesse lá ninguém a narrar seria exactamente o mesmo do que ter esta combinação, e com isto não quero ridicularizar o Tom Phillips. Pelo contrário ele até tenta compensar as debilidades causadas pelo desinteresse patente nos comentários do Lawler e do Uso, e que acabam apenas por ser mais um ponto negativo no actual estado do SmackDown.

Smoke and Mirrors #199 - The art of putting someone Over

E isso poderia ser colmatado se tivesse ao seu lado outro tipo de parceiros, ou parceiras, sim porque se a WWE quiser pode ter uma referência feminina no comentário desportivo: Renee Young. Ela tem tudo para poder ser um enorme sucesso na WWE: tem talento, é profissional, domina a área, e sobretudo sabe como conectar com os wrestlers e os fãs quando comunica com eles.

Claro que a WWE até poderá jogar pelo seguro e mantê-la como a sua “figura” das entrevistas, dada a enorme qualidade que possui em comunicar e manter uma interlocução com os seus entrevistados, ao mesmo tempo que conta uma história para fora do ecrã. Contudo, sou da opinião que ela pode ser muito mais que isso, porque todas as qualidade que possui podem jogar a seu favor noutro tipo de função.

Como por exemplo, ela até poderia ser uma “Color” bastante interessante sobretudo dentro de uma postura mais face. Não que ela não tenha expressões faciais ou qualidade para ser uma boa heel, no entanto, e dada a sua postura mais amigável e empática parece-me que o seu futuro enquanto membro da mesa de comentadores será como face. E isso não é necessariamente negativo, muito pelo contrário e até a poderá ajudar na sua afirmação nesse tipo de papel, e quiçá torná-lo no exemplo de qualidade nesse tipo de função.

Smoke and Mirrors #199 - The art of putting someone Over

A um nível de destaque semelhante ao de Renee surge Bryon Saxton, que tal como a sua colega poderá ter um papel com algum impacto enquanto Color Comentator, mesmo que não seja o maior talento da WWE neste campo. Não que isto implique menor aptidão para o papel, apenas considero que ele não será um grande nome da companhia no que diz respeito ao comentário.

Não que o considere um mau profissional ou comentador, mas tal como no caso da Reneé só o vejo num papel mais face, e mesmo assim não será uma referencia dentro da companhia. Claro que poderá ser um nome interessante e competente no seu trabalho, aliás se não o fosse não estaria na Raw neste momento. Mas a verdade é que considero que esta geração têm alguém que poderá inovar e marcar o comentário de wrestling, mas essa pessoa não é o Saxton.

Smoke and Mirrors #199 - The art of putting someone Over

Esse nome é alguém que o Heyman colocou no patamar do Joe Rogan da UFC, uma vez que segundo o manager de Brock Lesnar este jovem consegue ter a habilidade de colocar toda a gente over com os seus comentários. E esse dom tal como referi na introdução é tão raro que muitos poucos conseguem fazê-lo da forma genial que Corey Graves faz neste momento no NXT.

O Graves com uma simples frase de repúdio para um face consegue colocar over o face, mas ao mesmo tempo cria heat para o heel. Ou quando elogia um heel fá-lo de modo tão vincado que imediatamente focas a tua atenção no que é dito, ou seja, ele tem a arte de criar emoção e focar atenção de forma correcta, e não explorando o ridículo como por vezes acontece no main-roster.

Na minha opinião ele é uma pepita de ouro no que ao comentário de wrestling diz respeito, e a WWE não pode perder a oportunidade de lapidar e potenciar este enorme talento. Porque é impossível que ele passe ao lado de uma carreira enorme como Comentador heel na função de “Color”. Acho que seria um desperdício caso ele acabasse por não ter uma carreira com impacto no main-roster, porque ele traz a emoção que parece estar adormecida no main-roster.

Prova disso foi o NXT Takeover: Brooklyn onde os seus comentários transformaram o Bayley vs Sasha em algo ainda maior do que foi, ou pelo menos trouxe a emoção necessária para aquele momento. E francamente espero que se tudo correr bem que ele acabe por ter uma oportunidade de se mostrar nestas funções no main-roster, sem que nunca perca a identidade que criou no NXT. Pois no momento em que isso aconteça a companhia perde alguém que poderá revolucionar neste campo, e que poderá colocar a WWE de novo como referencial no comentário dos desportos de combate.

Concluo deste modo o Smoke desta semana esperando que tenham uma óptima semana. Para a semana voltamos para nova edição desta feita dedicada à antevisão da Night of Champions.

Perguntas da semana

Quais são as tuas referencias como comentadores de Wrestling?

Qual a tua opinião sobre as actuais mesas de comentadores?

Quem pensas que poderá ser uma referencia na nova geração?

37 Comentários

  1. Muito bom artigo! Neste momento acho que é preferível ter a Renee Young como entrevistadora, e posso estar errado mas não consigo imaginar a Renee a ter o impacto como face nos grandes momentos, como por exemplo o Cole teve no main-event do Survivor Series do ano passado.

    Mas a melhor mesa de comentadores de 2015 tem sido o Matt Striker e o Vampiro da Lucha Underground, com os excelentes comentários de ambos e com este último a markar com algumas acrobacias. Acho que com a storyline do Pentagon jr. o Vampiro vai sair da mesa de comentadores, mas ainda assim é provável que a LU continue com os melhores comentários, porque têm mais liberdade que na WWE e mais qualidade que na TNA.

    • Já agora: eu não vejo ROH, como é que são os comentadores lá?

      • Marques9 anos

        São excelentes. O Steve Corino e o Kevin Kelly fazem um excelente trabalho, e mesmo o próprio Nigel Macginess que é uma espécie de suplente é muito bom.
        Aconselho-te a ver um combate dos young bucks narrado pelo Steve Corino ( Superckiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiick)

      • Ok, obrigado pelo conselho.

    • Eu por acaso também gosto muito deles dos da Lucha Underground. Dentro da WWE claramente é o Graves aquele que tem mais potencial.

      • TrevorTheNightmare9 anos

        O Kevin kelly sp Foi excelente, a wwe e que não aproveitou

  2. Marques9 anos

    Bom artigo, mas tens aí uma gafe “um face mais odiado”.
    Para mim a dupla da wwe era simplesmente o Cole e o JBL.
    O JBL, se lhe for dada liberdade ele é dos melhores que há para por alguém over, um exemplo disso foi o combate do Rollins contra o Cena ( John Cena is one tough son of a bitch) quando ele disse esta frase eu, durante o resto do combate vi o Cena de uma maneira bem diferente, jáa para não do seu período em 2007 em que elevava qualquer Hell com uma simples frase.
    Quanto ao Jerry Lawler ele é bem capaz de ser o pior comentador da atualidade, só se ouve gritos e tentativas forçadas de criar entusiasmo.

    Para mim a melhor dupla da atualidade e o Kevin Kelly e o Steve Corino da ROH. O próprio Nigel Macginess faz um excelente trabalho quando é chamado ao serviço.
    A referencia da atualidade sinceramente não faço a menor ideia, o melhor mesmo e esperar para ver, talvez o Graves seja aquele que esteja mais preparado.

    • Eu acho que o Graves pode vir a ser referencia da WWE, não agora, mas dentro de alguns anos. Mas os meus preferidos são o Striker e o Vampiro.

  3. Excelente artigo.

    De facto, falta à WWE uma equipa de comentários boa e neste momento a melhor dupla possivel era, provavelmente, o Michael Cole e o Corey Graves.

    • Sem dúvida alguma. Acho que o formato de Tripla raramente tem bons resultados, ou pelo menos não temos tido sinais que isso é algo positivo.

  4. A mesa de comentários da WWE tem hoje um problema que não será ultrapassado pela mera troca de comentadores, algo que no passado não existia tanto e que actualmente afecta também o próprio wrestling: excesso de preocupação com o politicamente correcto; falta de liberdade nos comentários, o que não permite o uso da criatividade dos comentadores; e excesso de publicidade, preocupam-se mais em falar da app, da network, do twitter, do PPV, do segmento anterior, da maior rivalidade do momento e do Main Event, do que com o combate que estão a ver, é mau que durante um combate os comentadores estejam a falar de outra coisa completamente diferente.
    Por isso, mais do que a troca de comentadores (necessária porque alguns já estão gastos), é necessário regressar ao passado na função dos comentadores.

    • Sim, isso ajuda. Mas os comentadores da UFC fazem igualmente referencias a publicidade e não é por isso que não conseguem narrar um combate de forma eficaz. Acho que sinceramente o problema é mais da componente “politicas correcta-” que lhes é exigida actualmente.

  5. Ótimo artigo,José.

    Para mim os melhores comentadores,os que gosto mais de ouvir é o JBL e o Corey Graves,e falando do Graves,acho que ele tem um talento enorme nos comentários.

    Acho que a mesa de comentadores atual não é má,acho que eles não tem a devida liberdade para se expressarem.
    Acho que eles são um bocado limitados.
    Eu pessoalmente gosto mais de ouvir os comentários do NXT.

    Acho que será o Corey Graves e a Reene Young, caso após tem nela para comentar.

    • Sim eu também acho que são um pouco limitados. O JBL a maioria das vezes é a voz do Vince, quando no passado ele era um bom comentador heel. Dai dizer que espero que não domestiquem o Graves no main-roster.

  6. giulio9 anos

    otimo artigo.
    falando em comentadores, o que houve com o alex riley?

  7. Dolph Ziggler9 anos

    Excelente artigo, José. Gosto bastante do Corey Graves como comentador. Aliás, é mesmo dos únicos que eu gosto. O Cole também seria muito melhor se não tivesse o Vince no seu ouvido a dizer tudo o que este tem de fazer ou dizer. Se tivesse que escolher, era o Cole com o Graves na mesa de comentadores do Raw, com o JBL e o Lawler no Smackdown.

    • Marques9 anos

      O Jerry e o JBL são dois colour announcers, colocar os dois juntos pode não ser la muito boa ideia.

    • Exacto. Acho que essa limitação é que acaba por estragar tudo.

    • Dolph Ziggler9 anos

      Yap, está certo, nem me lembrei disso.

  8. BRRM9 anos

    Ótimo artigo.

    Quais são as tuas referencias como comentadores de Wrestling? O meu preferido é o JR, adoro ouvir combates em que os comentadores são ele e o King dado que eles tinham uma química incrível. Para além disso, como disseste, a emoção que ele colocava nas narrações era fantástica e deixava qualquer um interessado no que estava a acontecer, mesmo que não fosse nada de muito importante. De resto também da química que o Gorilla Monsoon (RIP) tinha com o Jesse “The Body” Ventura e com o Bobby “The Brain” Heenan.

    Qual a tua opinião sobre as actuais mesas de comentadores? Não gosto de ter três pessoas a comentar ao mesmo tempo, há muita confusão e é um bocado difícil concentrar-me no combate, portanto a minha opinião não é muito positiva. Também acho que lhes falta emoção verdadeira, que seja mesmo sentido.

    Quem pensas que poderá ser uma referencia na nova geração? Sem qualquer sombra de dúvidas o Corey Graves, adoro o trabalho que ele está a fazer no NXT e mal posso esperar para o ver na mesa de comentadores do Raw e dos PPV’s do main roster.

    • Exacto. Acho que com três acaba por se ter um excesso de vozes e informação, até porque se nota que não existe química entre eles. E se um comentário parece forçado, como a maioria das vezes acontece no roster principal acabamos por ter comentários que não servem para muita coisa.

  9. Ótimo artigo, a minha principal referência como comentadode Wrestling é sem dúvida o JR, não que desgoste do Cole, mas para mim, o Jim Ross é o melhor comentador de sempre. Actualmente gosto imenso do Matt Striker e quem sabe se num futuro não chegarei a dizer que o Striker é o meu comentador de Wrestling preferido.

    Na WWE, com todo o respeito, mas, estou farto do Lawler, para mim, este tinha uma grande química com o JR, mas ao longo dos anos e principalmente como face, perdeu o interesse, um pouco à semelhança do que vem acontecendo com o JBL, apesar de ainda gostar deste.

    Como já disse, eu gosto do Cole e quando este se aposentar, gostaria que o Tom Phillips o substituísse, mas também não desgosto do Rich Brannan (faz um trabalho razoável no NXT). Como não sei se vês ROH e TNA, não vou emitir a minha opinião à cerca dos comentadores destas companhias.

    Sou da opinião que devem ser apenas 2 comentadores e não 3, por mim, no futuro, eu gostava de ver o Tom Phillips e o Corey Graves na Raw e o Byron Saxton e a Renee Young no SmackDown.

    • Eu vejo mas só gosto dos da ROH, acho que a combinação D´Angelo e Josh Matthews não é claramente a melhor possível, pelo menos na minha opinião.

      • Também para mim, o Josh Matthews está a anos-luz do Mike Tenay e embora ache que o Pope ainda se safe como colour, penso que aquele lugar poderia ser ocupado por outra pessoa. Mas digo isto, como todo o respeito pelos dois.

      • Eu acho é que a dupla em si não funciona. Eu até gosto do Josh, mas com o Pope nao

  10. Paige hater9 anos

    Quais são as tuas referencias como comentadores de Wrestling?

    Sem duvida o JR o melhor de longe.

    Qual a tua opinião sobre as actuais mesas de comentadores?

    Nunca gostei muito nem do Lawler nem do Cole e sou grande fã do JBL quer como wrestler quer como comentador e acho sinceramente que o problema está nas limitações que a wwe lhe impõe e não nele porque ele tem talento suficiente para potenciar os wrestlers e ser um excelente comentador heel, nao sendo no entanto mau no papel de face tambem. Smackdown nao acompanho e por isso nao tenho opiniao formada e quanto ao Graves foi uma agradavel surpresa devo concordar.

    Quem pensas que poderá ser uma referencia na nova geração?

    Eu sinceramente apontaria o The Miz! Ja por lá andou, acho que fez bem o seu papel e tem sido muito usado pela wwe para esses papeis. Acredito que no futuro e ja que nao apostam mais nele lhe poderão dar uma nova oportunidade tirando proveito dos enormes talentos ao microfone que possuiu. Ja agora nao sei o que é feito do Riley mas também era muito competente.

    • Sim sim. Por acaso nem me lembrei de falar do Miz, mas sem dúvida que ele pode fazer carreira ai até porque ele é optimo enquanto “talker”. Só não sei é se ele continuará na WWE depois do fim de carreira, mas se continuar é uma boa escolha para comentador sem duvida alguma.

  11. 434 Days9 anos

    Muito bom artigo.

    O JR é a grande referência para mim e tenho muitas saudades dos seus comentários nos programas semanais. Quanto aos actuais comentadores, penso que o Cole e JBL podiam ter uma boa química no Raw se não estivessem muito limitados, e concordo contigo no caso do Rollins, em que os dois tiveram bem a meu ver. Se adicionasse um terceiro membro neste momento era o Booker T, pois sempre achei que ele também conseguia promover os dois lados. No SmackDown, só mesmo o Tom Phillips é que se aproveita e já estou farto do Lawler, que tornou-se numa espécie de Big Show dos comentadores, por isso gostava que eles se reformassem num futuro muito próximo. O Graves é o melhor comentador actual, não haja dúvidas nisso. Graças a ele torço ainda mais por Bayley,SAWFT,etc.

    No futuro gostaria de ver o Graves e Phillips no Raw, e Rich Brennan com Renee Young no SmackDown.

    • Sem dúvida. Concordo contigo em tudo, mas o Booker já tivemos lá e nem por isso melhorou muito. Acho que o formato tripla não é o melhor.

  12. Bom artigo, José.

    As minhas maiores referências são o Cole e o JR.

    Quanto ao futuro, vejo a Renee Young, o Byron Saxton e o Corey Graves a assumirem um papel importante. O Jerry Lawler deve estar perto da reforma.

    • Graças deus! Ele foi um excelente comentador heel sem dúvida alguma, mas nos últimos anos arrasta-se, e só faz comentários tarados.

  13. Belo tema José.

    Vi pouco do Corey Graves, mas fiquei impressionado com o que vi acho que ele poderia muito bem ser o color do Smackdown no lugar do Lawler que poderia ir para a reforma… E gostaria de vê-lo juntamente com o Tom Phillips que me pareceu ser um bom profissional e bem sério, acho que eles formaria uma dupla bem interessante por lá, já na Raw eu colocaria o Cole e deixaria o Booker, e mandaria o JBL pastar, pois não gosto de três comentadores em shows semanais e o JBL já deu o que tinha que dar.

    • Eu também acho que a ideia de trio não funciona bem. Prefiro um narrador mais face e um comentador mais heel, ou o contrário. É bem mais interessante.

  14. TrevorTheNightmare9 anos

    O corey graves é sem dúvida aquele que Pode vir a ser a referência heel . Mas na minha opinião, o tom Philips será o proximo cole

  15. Uma coisa que eles tem e que eu adoro: Todos tem gosto pela industria, no caso do Graves, Phillips e a Renee.