4 – O não-tão-misterioso homem misterioso
Algo que foi, por muito tempo, especulação, parece já ter suficientes confirmações. O que acontece quando, por vezes, colocam a carroça à frente dos bois. Ou quando simplesmente vêem algo já tão garantido que nem pensam em “se’s” e na possibilidade de terem que alterar planos, algo que tem que acontecer tantas vezes, como este Top Ten comprova.
A partir do Royal Rumble de 2011, bem ali a abrir o ano, tínhamos boas promessas. Quando eles começam a fazer o “tease” enigmático a coisas que já sabem que nos vão despertar a curiosidade. Lá começaram a ir para o ar umas vinhetas muito sinistras que pareciam anunciar a chegada de um Superstar de carácter algo obscuro. O burburinho começou. Muita coisa indicava o Sting. E começaram todos a perguntar-se, “Será desta?” A revelação é finalmente feita e, na verdade, mesmo sendo algo bom e de antecipar imenso, a figura misteriosa já era bastante familiar: Undertaker. Data marcada, regresso feito, interrupção feita por Triple H, combate fantástico na Wrestlemania que ainda montou palco para outro combate ainda mais fantástico na Wrestlemania seguinte, quase consensualmente, o último grande combate na carreira desses dois lendários Superstars. Pronto, por aí se calhar não temos grande queixa. Mas caramba, parecia mesmo que era tudo para o Sting!
Bom, já nos vieram muitos pombos dizer que sim, aquelas vinhetas eram mesmo para o Sting! O próprio Sting já confirmou que realmente as negociações tinham chegado ao ponto de só faltar mesmo levar a caneta ao papel. E, enquanto esfregavam as mãos, com um Sting garantido, lá preparam e mandaram para o ar as vinhetas que eventualmente anunciariam Sting. Mas, à última da hora, Sting preferiu renovar com a TNA, onde teve uma última “run” da qual ainda obteve mais ouro e angles de alta relevância. O mais certo é que viesse para finalmente concretizar a rivalidade de sonho com Undertaker, então o improviso foi… Colocando o próprio Undertaker no seu lugar. O plano se calhar até era igual. Sting estreava e era Undertaker quem surpreendia ao regressar e interrompê-lo e os dois apenas trocariam olhares e, sem palavras, preparar um combate no grande palco, apontando para o seu logo, como já é hábito fazer-se quando chega à época. Se repararem bem na estrutura do segmento com Undertaker e Triple H, dá mesmo para ver algo que fizessem com Undertaker e Sting. Mas pronto, assim ninguém nota. Sting eventualmente encontrou o seu caminho até à WWE e enfrentou realmente um dos dois do segmento referido. Não esse. Mas o outro…
4 Comentários
Gostei muito do artigo.
Para quando um artigo da AEW? Talvez com algumas curiosidades de alguns lutadores.
Abraço e boa continuação.
A situação do Hassan ainda me revolta. Nós Portugueses, não somos nenhuns exemplos, mas os americanos são 1000 vezes piores que nós. Por muito que tenha sido coincidência…
Mais um bom artigo.
O Hassan era genial! Foi uma perda para o wrestling ele se ter afastado da modalidade.
A ultima vez que ouvi falar dele descobri que era diretor de uma escola.