10 Botches que nem notámos – Top Ten #522

1 – Acidentes milimétricos fatais

Para a primeira posição não é o caso mais cómico. Muito pelo contrário. É muito sério. Até serve de alerta sobre como estas coisas podem acontecer sem darmos por elas. Lá está, podem ser milímetros. E se muitos acham que isto até nem devia estar aqui, e inserido na mesma categoria que outras coisas daqui devido à sua gravidade, compreendo. Mas achei importante referir casos como este.

Em que é fácil culpar alguém por cometer um botch, que nunca será intencional, e nem por isso devemos logo acusar o lutador de descuido ou falta de jeito. Pode ser sempre aquela mínima fracção que faz toda a diferença. Os riscos que faz qualquer puto que até acha giro a ideia de saltar para um ringue, fazer umas cenas e até tem coragem de fazer uma Swanton Bomb e aleijar-se um pouco com bumps, pensar duas vezes se quer mesmo fazer isto. Uma má aterragem e lá se vai o pior que pode ser afectado: o pescoço. Aconteceu a Big E e é ele que está nesta primeira posição.

Ele e Ridge Holland. O desgraçado que tem o potencial fim de uma carreira nas mãos e que carregará essa culpa para a vida toda, sem precisar de todos os dedos de fãs apontados para si. Que até acharam de muito mau gosto que ele fosse agora há pouco recompensado com uma chance pelo título do NXT e um destaque num grande evento. E ele foi para lá precisamente para isso, para compensar erros e melhoramentos. Até levou o angle, também ele de recepção mista, de culpado e que continuava a lesionar colegas.

No entanto, é aí que está o mais curioso da situação. Todos viram o botch no momento? Ou só depois de Big E estar imóvel no chão – e se calhar só depois de ver a agitação para perceberem que não era apenas sell – é que se aperceberam que algo estava errado? O botch na verdade foi muito subtil, o tal milimétrico, que basta ali uma pequena falha no cálculo da altura dos dois para acontecer algo assim. Podia ter acontecido com qualquer um e todas as vénias para os que têm uma execução mais perfeita nas coisas, que eles também existem.

Não foi tão visível como, por exemplo, o igualmente devastador Piledriver de Owen Hart a Stone Cold Steve Austin. Foi quase invisível, mesmo sendo de consequências enormes. E, para já, durante este fantástico momento dos New Day, o mais interessante que eles têm em anos, especulamos se por acaso… Não poderá o lesado conseguir voltar aos ringues…


Muito distintos, todos os casos. E se calhar agora é a tal parte em que vos passo a palavra e erguem-se as vozes para dizer que o escriba é que é um idiota e todos notaram, a léguas, esses botches tão óbvios. Mas deu para uma lista diferente, não deu? Então é válida. E concluída. O que também é sempre muito válido são os vossos comentários. A ver o que ficou a faltar para vos puxar algo daí. Não se acanhem, dá para comentar estes casos, as vossas reacções a eles, e sempre aquele acréscimo para enriquecer a informação.

Agora é que as festas estão mesmo aí. Já cheira. Isso e os jantares de Natal todos que têm, com os grupinhos todos. Vá, são agradáveis se forem agradáveis também. O que isso antecipa é que o próximo Top Ten também é natalício, de acordo com a época e, só para compilar qualquer coisa que fuja ao óbvio, serão dez segmentos de Natal menos recordados. São muitos Natais, todos os anos, não dá para lembrar de tudo! Vamos a isso. A não ser que também não me lembre de nada e aquele “modo Dezembro” que só traz preguiça já entre em acção. Vamos lá, mais um empurrão até mais um ano passar. Fiquem bem, boas jantaradas e até à próxima!

1 Comentário

  1. Excelente!